FINAL DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (1945)

 

https://www.philatelia.lel.br/peca.asp?ID=21650945&ctd=128

Série de cinco selos comemorativos (Série da Vitória) pelo final da II Guerra Mundial foram emitidos pelo Brasil Correio em 8 de maio de 1945. Se passaram 80 anos... 

Um destes selos em referência aos mortos brasileiros na guerra - Saudade - tem uma folha completa com 60 selos reproduzida acima. 

Selo ampliado para observar os detalhes:

LINHA DA VARIG PARA JAGUARÃO (1938)

 

https://www.albertolopesleiloeiro.com.br/peca.asp?Id=21741349

Fotografia de Hamilton Schmelzer Photo com a inauguração da linha aérea de passageiros pela VARIG para Jaguarão em 17 de agosto de 1938. 

O avião da fotografia é o Aceguá. O comandante Lili Souza Pinto no livro Assim se Voava Antigamente (3ªed., Action Editora, 2009) nos traz informações sobre esta aeronave: 

"a VARIG adquiriu um Messerschmitt M-20b, fabricado na Alemanha em 1925, que foi batizado com o nome de “Aceguá”, em homenagem a uma pequena cidade na fronteira com o Uruguai. Era um avião monomotor, monoplano de asa cantilever (sem montantes). De construção inteiramente metálica, tinha uma cabine confortável para acomodar 10 passageiros, os quais agora podiam dispor do luxo adicional de um toalete a bordo. Além disso, os vidros das janelas podiam ser baixados para melhorar a ventilação. Para os dois pilotos havia também uma novidade: a cabine era fechada, para protegê-los das intempéries; esse melhoramento, entretanto, não agradou a alguns pilotos mais antigos, que preferiam a nacele aberta, a qual, diziam, lhes possibilitava sentir melhor o avião. Não dispondo de limpador de para-brisa, tinha o recurso de abrir um de seus painéis, em caso de chuva. Os freios eram acionados por uma alavanca entre os assentos, que atuava em uma roda ou em ambas, dependendo da posição dos pedais do leme. O peso total do “Aceguá” era de 5.000 quilos. Seu motor era um BMW de 12 cilindros em “V”, refrigerado a água, que desenvolvia uma potência de 600 CV. A hélice dupla, de quatro pés, girava com a metade da rotação do motor, graças a um potente — e barulhento — redutor. Para o controle da temperatura da água de refrigeração do motor, o piloto podia estender ou recolher o radiador, por meio de uma alavanca com catraca. O “Aceguá” cruzava a 150 km/h e pousava a 90, com excelentes qualidades de voo planado. Devido a sua matrícula PP-VAK, esse avião também era chamado pelos passageiros de “Pepe Vaca”. Os passageiros, em geral, tinham preferência pelo “Aceguá” por duas razões principais: apesar de ser monomotor, nunca havia feito um pouso de emergência por “pane” de motor; a segunda razão era sua asa delta, que proporcionava uma visão panorâmica das cidades e fazendas ao longo da rota".

2ª EXPOSIÇÃO PHILATELICA DO RIO GRANDE (1939)

 

https://www.philatelia.lel.br/peca.asp?Id=21923579

Envelope com carimbo da 2ª Exposição Philatelica do Rio Grande ocorrida em 15 de novembro de 1939. 

Exposição organizada pelo Centro Filatélico do Rio Grande fundado em 1931. 

LATA DE CHARUTOS POOCK

 

https://www.bortolanleiloes.com.br/peca.asp?Id=22136776

https://www.bortolanleiloes.com.br/peca.asp?Id=22136776

Peça de leilão para colecionadores e como acervo da cultura material de indústrias que existiram na cidade do Rio Grande. 

Uma lata de cigarilhos havanezes da Companhia de Charutos Poock - Sucessores de Poock & Cia. 

A lata tem as dimensões 20,5cm - 8,9 cm - 6,0 cm. 

A Poock & Cia foi fundada em Rio Grande em 1891. Se tornou sociedade anônima Companhia de Charutos Poock em 1912. Portanto, esta lata é posterior a esta data. 

UM LINDO CREPÚSCULO

 

Fotografias: Luiz Henrique Torres. 

Fotografias realizadas no dia 21 de dezembro de 2025 às 19h30.

Após um dia chuvoso, o céu ainda estava com muitas nuvens. Porém, o horizonte oeste limpou e o Sol brilhou intenso nos seus raios crepusculares criando o arco-íris e pintando de cores intensas a atmosfera. 

Um pouco da visão obtida da paleta de cores solar podem ser visualizadas nestas fotografias. 

Fotografia panorâmica, 21-12-2025, 19h30. Luiz Henrique Torres. 

ESTRADA DE FERRO SÃO PAULO - RIO GRANDE

 

https://www.bortolanleiloes.com.br/peca.asp?ID=23538741&ctd=274

Vejamos a descrição desta peça colecionável na página de leilões Bortolan:

"BRASIL - FRAGMENTO DO PASSADO, ANTIGA EMBALAGEM DOS CIGARROS " ESTRADA DE FERRO " CORTADA / M.S. DE OLIVEIRA FÁBRICA DE CIGARROS DE JOÃO KUSS - EXEMPLAR RARO".

O que mais podemos descobrir desta rara carteira de cigarros que deve ter circulado nos trens da Estrada de Ferro São Paulo - Rio Grande?

Esta Estrada foi projetada em 1887 para ligar Itararé (São Paulo) com Santa Maria (Rio Grande do Sul) numa extensão de 1.403 quilômetros. Projeto arrojado para conectar por via ferroviária a Argentina, Uruguai, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. A construção iniciou em 1897 e a Estrada foi inaugurada em 1910. A hipótese é que os cigarros de João Kuss podem ter sido consumidos por passageiros a partir de 1910 até data desconhecida. 

BILHETE DE LOTERIA (1923)

 

https://www.pecaunicacolecionismo.com.br/peca.asp?ID=27690446&ctd=108

Antigo bilhete de loteria do Estado do Rio Grande do Sul. 

Este é o nono décimo para concorrer a 200 contos de réis. 

No verso do bilhete estão discriminados os prêmios e orientações. Também informa que a extração ocorreu no dia 21 de setembro de 1923:

https://www.pecaunicacolecionismo.com.br/peca.asp?ID=27690446&ctd=108

RIO GRANDE (1866)

 

https://www.filatelicajungesleiloes.com.br/peca.asp?Id=23367527

Selo D. Pedro II de 100 réis denteado. Esta série foi lançada em 1 de julho de 1866. 

O carimbo traz os dizeres: Província de S. Pedro - Rio Grande - 1866. Ou seja, o contexto é a Guerra do Paraguai ou Guerra da Tríplice Aliança (1864-1870) período em que a cidade do Rio Grande tem intenso movimento de embarcações trazendo tropas e realizando a logística destes efetivos destinados aos campos de batalha no Rio Grande do Sul, Argentina e Paraguai. 

Durante este conflito, a circulação de correspondência teve um grande crescimento no Império do Brasil. 

VARIG - RIO GRANDE A BAGÉ (1932)

 

https://leiloes.filatelicabh.com.br/peca.asp?Id=24931511

Envelope do primeiro correio aéreo da VARIG ligando Rio Grande a Bagé com carimbo de 16 de julho de 1932. 

Este segundo documento da primeira mala aérea Rio Grande - Bagé traz impresso a data de 15 de julho de 1932. Porém, o carimbo novamente traz a data de 16 de julho. Um carimbo é mais confiável que uma impressão gráfica previamente planejada. Outra informação é que o avião que realizou a rota foi o Santa Cruz que era um Junker F-13 que podia levar 5 passageiros e 2 tripulantes. Hipoteticamente, como foi a primeira viagem, para divulgação em Bagé dos serviços prestados, deve ter sido utilizado este avião de maior capacidade e não o pequeno Junker A-50 para apenas dois tripulantes. 

 

https://www.filatelicamgleiloes.com.br/peca.asp?Id=23970511

Nas viagens seguintes, o que deve ter se tornado regra foi a utilização de um avião Junker A-50 com dois tripulantes para realizar os voos levando as correspondências/encomendas para Bagé. 

Características destes aviões são descritas pelo comandante Lili Souza Pinto no livro Assim se Voava Antigamente (3ª edição, Action Editora, 2009). 

"No início da década de 1930, a VARIG adquiriu dois aviões Junkers A-50 do tipo Júnior, para o transporte de correio e pequenas encomendas entre as cidades do Rio Grande do Sul e, também, para serem usados como aviões de treinamento na formação de novos pilotos. Os A-50 eram monomotores monoplanos de asa baixa, inteiramente metálicos, com a superfície externa de duralumínio ondulado. Estavam equipados com um motor Siemens de cinco cilindros radiais refrigerados a ar, desenvolvendo uma potência de 88 CV. Transportava dois pilotos alojados em naceles individuais abertas. O peso máximo era de 600 quilos e a velocidade de cruzeiro, 145 km/h. O primeiro avião desse tipo foi construído na Alemanha em 1929 para finalidades esportivas. Na VARIG, o avião de matrícula PP-VAI foi batizado com o nome de Bagé e o de matrícula PP-VAH, com o nome de “Minuano” (vento dos pampas). Este foi destruído num acidente nas proximidades de Pelotas, felizmente sem vítimas. O “Bagé” permaneceu em serviço até o final da década de 1940, quando foi vendido para um particular, sendo mais tarde também destruído num acidente. Durante o tempo em que voou na VARIG, o “Júnior” foi sempre respeitado pelos pilotos mais antigos, que o consideravam perigoso por suas características marginais de voo: estolava e entrava em parafuso sem aviso prévio e seu motor, pouco confiável, costumava parar inoportunamente devido à quebra das engrenagens dos magnetos que eram feitas de uma espécie de fibra, com pouca resistência".

SERVIÇO AÉREO CONDOR

 

https://www.filatelicamgleiloes.com.br/peca.asp?Id=24258232

https://www.filatelicamgleiloes.com.br/peca.asp?Id=24258232

Envelope com carimbo da cidade do Rio Grande de 4 de janeiro de 1932 com destino a Bahia. 

O envio foi realizado através do Serviço Aéreo Condor - Syndicato Condor Ltda. 

A Condor Syndicat foi uma empresa alemã sediada em Berlin e fundada em 1924. No Brasil foi instalada em 1927 com o nome de Syndicato Condor que buscava conectar, através do correio postal aéreo, a América Latina (em destaque o Brasil) com a Alemanha.

PORTO VELHO (1909)

 

https://www.filatelicajungesleiloes.com.br/peca.asp?ID=25369967&ctd=541

Porto Velho do Rio Grande em cartão-postal do Phot. Teixeira/Casa Miscellanea Rio-grandense. 

Datado de 27 de janeiro de 1909. 

Intensa movimentação portuária com navios a vapor e a vela ancorados no cais ou ao largo. 

CHAFARIZ DESAPARECIDO

 

https://www.filatelicajungesleiloes.com.br/peca.asp?Id=25369968

Único cartão-postal que mostra o chafariz da Praça Sete de Setembro. 

Este é o primeiro chafariz da Companhia Hidráulica Rio-Grandense que foi instalado em Rio Grande no ano de 1874. Até 1878 foram mais três chafarizes em praças. 

Este era o maior e o único que desapareceu. O prédio ao fundo é o Hospital do Carmo por volta de 1901. 

O cartão fotográfico não traz editor e está datado de 30 de abril de 1904 com destino a Hamburgo. 

COMP. RIO-GRANDENSE DE ILUMINAÇÃO À GÁS (1888)

 

https://www.paratodosleiloes.com.br/peca.asp?Id=23894982

Recibo da Companhia Rio-Grandense de Iluminação à Gás em que a Câmara Municipal do Rio Grande é a devedora. 

O documento é datado de Rio Grande, 2 de abril de 1888. 

RIO GRANDE PARA PORTUGAL HÁ 150 ANOS

 

https://www.filatelicajungesleiloes.com.br/peca.asp?Id=25219685

https://www.filatelicajungesleiloes.com.br/peca.asp?Id=25219685

Correspondência remetida da cidade do Rio Grande com destino a Portugal em 1875. Ou seja, há 150 anos. 

Vejamos o texto editado pelo leiloeiro filatélica Junges: 

"Carta enviada de Rio Grande em 5 de dezembro de 1875 para Portugal. Com selo 100 Réis Dom Pedro II picotado - RHM 27 obliterado com carimbo mudo - mais taxa de 150 Réis; com carimbo tipo francês de Rio Grande (8 dec.), com passagem no Rio de Janeiro em 12 de dezembro de 1875 (carimbo tipo francês), carimbo TRANSATLÂNTICO datado de 2 de janeiro de 1876".

PHOTOGRAPHO BRADLEY

 

https://www.avenidalivros.com.br/peca.asp?Id=25073060

Carte de visite de uma jovem mulher realizada na cidade do Rio Grande pelo photographo W.S. Bradley. 

O estúdio fotográfico ficava na Rua da Praia n. 60, ou seja, atual Rua Marechal Floriano. 

Já escrevi sobre outra fotografia deste retratista quando se localizava na Rua Pedro II n. 147, ou seja, atual Rua Marechal Floriano. Era o ano de 1869. 

Quando D. Pedro II visitou a cidade em julho de 1865, em sua homenagem a Rua da Praia recebeu o nome de Rua Pedro II. Portanto, a fotografia é anterior a esta mudança de denominação. Hipótese: entre 1860-1865. 

CRINOLINA E O FOTÓGRAFO BRADLEY

 

https://www.avenidalivros.com.br/peca.asp?ID=25073057&ctd=619

Carte de visite mostrando uma senhora com vestido de armação tendo ao fundo um cenário refinado. 

O fotógrafo é W.S. Bradley da cidade do Rio Grande e a datação hipotética é 1860-1865. 

A mulher está usando uma crinolina, ou seja, uma armação em formato de gaiola que ampliava o volume ocupado pelos vestidos. A invenção surgiu na década de 1830 e se consolidou na década de 1840. Na década de 1860 as saias poderiam atingir 2 a 2,5 metros de diâmetro. As crinolinas eram feitas de aço, vime ou outros materiais. 

Abaixo, crinolina na década de 1860:

Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=975633.

LEMBRANÇAS DE RIO GRANDE (1900)

 

https://www.filatelicajungesleiloes.com.br/peca.asp?Id=25731056

Um dos mais belos cartões-postais editados por Ricardo Strauch/Livraria Rio-Grandense é este gruss aus com carimbo de 30 de dezembro de 1900. Exemplar deste mesmo cartão recuou a abril de 1898. 

Sete cenas da cidade do Rio Grande compõem este cartão colorizado em estilo estético desenvolvido na Alemanha.  

https://www.filatelicajungesleiloes.com.br/peca.asp?Id=25731056

REGATA EM RIO GRANDE

 

https://www.filatelicajungesleiloes.com.br/peca.asp?ID=25731140&ctd=502

Cartão-postal de R. Strauch/Livraria Rio-Grandense datado de 9 de outubro de 1905. 

O cenário é uma regata realizada nas imediações do Porto Velho da cidade do Rio Grande. Os navios estão embandeirados pois a data pode ser o 7 de Setembro (Independência do Brasil).

 A segunda fotografia mostra o cais do porto com o prédio da Alfândega em destaque. 

https://www.filatelicajungesleiloes.com.br/peca.asp?ID=25731140&ctd=502

COPACABANA PALACE

 

https://www.harpyaleiloes.com.br/peca.asp?Id=25486146

Rótulo de bagagem do hotel mais icônico do Brasil: o Copacabana Palace do Rio de Janeiro. 

O Copacabana Palace foi inaugurado em 1923 como um hotel de luxo inspirado nos estabelecimentos da Riviera Francesa (Negresco em Nice e o Carlton em Cannes). Tornou-se ao longo das décadas um dos hotéis mais importantes da América do Sul. 

Datação hipotética do rótulo: início dos anos 1950. 

TRIESTE-RIO GRANDE (1873)

 

https://www.albertolopesleiloeiro.com.br/peca.asp?ID=25624661&ctd=370

Documento de importação da Alfândega da cidade do Rio Grande do Sul datado de 1 de julho de 1873. 

O navio chegou ao Porto do Rio Grande em 23 de junho. 

Trata-se de uma carga com 10 toneladas de pedra de granito vindo de Trieste na escuna inglesa Emily. 

Trieste é uma cidade do nordeste da Itália que sediou o maior porto do Império Austro-Húngaro (1867-1918). 

LEMBRANÇA DA EXPOSIÇÃO DE 1901

 

https://www.filatelicajungesleiloes.com.br/peca.asp?Id=25731138

Mais uma preciosidade descoberta em pesquisas nas páginas de leilões! Desconhecia este cartão-postal Lembrança da Exposição Estadual em Porto Alegre de 1901. 

O cartão é datado de 25 de setembro de 1903 e mostra cinco cenários onde foram expostos produtos durante a Exposição: Escola de Engenharia, Pavilhão da Casa Negra, Pavilhão de Uruguaiana, Pavilhão de Santa Cruz e o Pavilhão Rheingantz & C. (Rio Grande). 

 Amplifiquei para observar melhor os Pavilhões Rheingantz e de Santa Cruz:

Verso do cartão:

https://www.filatelicajungesleiloes.com.br/peca.asp?Id=25731138

A Primeira Exposição Agropecuária e Industrial do Rio Grande do Sul foi realizada em Porto Alegre, nos Campos da Redenção, entre fevereiro e junho de 1901. 

2.200 expositores de 60 municípios participaram do evento visitado por 67 mil pessoas.  

GRUSS AUS (1900)

 

https://www.filatelicajungesleiloes.com.br/peca.asp?Id=26636371

Um clássico cartão-postal Gruss Aus contempla quatro cenários da cidade do Rio Grande em 1900. 

O cartão foi impresso na Alemanha e três cenários mostram o Porto Velho. 

A datação manuscrita é 18 de setembro de 1900 e o destinatário residia em Porto Alegre. 

https://www.filatelicajungesleiloes.com.br/peca.asp?Id=26636371

QUARTEL GENERAL - SANTA MARIA (1917)

 

https://www.filatelicajungesleiloes.com.br/peca.asp?Id=26270167

Cartão-postal datado de 1 de janeiro de 1917 mostra o Quartel General da 3 Brigada de Exército em Santa Maria. 

Edição da Papelaria União n. 41 (Santa Maria). 

O prédio foi inaugurado em 1 de maio de 1909 na esquina das ruas Floriano Peixoto e Coronel Niederauer. Foi comprado na década de 1950 e posteriormente demolido.

https://www.filatelicajungesleiloes.com.br/peca.asp?Id=26270167

RHEINGANTZ & C. EM 1882

https://digital.bbm.usp.br/view/?45000008337&bbm/100#page/8/mode/2up

Catálogo publicado em Berlin em 1882 traz informações sobre a presença alemã nas atividades comerciais no Brasil.

 Comércio, indústria, agricultura etc, contextualizam o potencial para investimentos ou para o comércio de exportação e importação pelo Atlântico. 

Entre as empresas citadas está a indústria têxtil Rheingantz da cidade do Rio Grande (chamada de Rio Grande do Sul). 

https://digital.bbm.usp.br/view/?45000008337&bbm/100#page/12/mode/2up

Eis a tradução aproximada: 

Rheingantz & Cia. no Rio Grande do Sul.

Meias de lã para operários.

Tecido de lã para picotes (roupas de negro).

Tecido cinza para casacos de soldados.

Tecido azul para casacos de cavalaria.

Para uniformes.

Xale de lã merino.

Baeta vermelha (futterboy).

Cobertor escuro comum.

Cobertor de lã vermelho claro.

Cobertor de lã vermelho.

As lãs com as quais esses tecidos são feitos estão contidas na vitrine (14) localizada entre esses itens.

A empresa tem sido muito eficiente e bem-sucedida na indústria da província.

PRADO DERBY CLUBE (1901)

 

https://www.filatelicajungesleiloes.com.br/peca.asp?Id=25922523

Cartão-postal fotográfico editado por João Mayer Junior (Porto Alegre), datado do Natal: 25 de dezembro de 1901. Foi enviado para a Itália. 

A imagem é do Prado Derby Club em Porto Alegre no início dos 1900. Prados anteriores já existiam, mas esta foi a primeira associação voltada a fomentar o turfe em Porto Alegre sendo fundada em 1899. 

FREDERICO MARTENSEN (1892)

 

https://www.betoassef.com.br/peca.asp?ID=25898813&ctd=678

https://www.betoassef.com.br/peca.asp?ID=25898813&ctd=678

Carta enviada de Pelotas e recebida em Rio Grande com carimbo de 23 de junho de 1892. 

O carimbo de Pelotas está obliterando um selo tintureiro de 100 réis. 

O remetente é a Livraria Universal de Echenique & Irmão (Pelotas) e o destinatário em Rio Grande é o sr. Frederico Martensen, proprietário de uma fábrica de chapéus e um comércio de modas. 

Reproduzo anúncio da empresa de Martensen no ano de 1907: 

https://memoria.bn.gov.br/docreader/DocReader.aspx?bib=313394&pagfis=33333

CARTA PRÉ-FILATÉLICA (1838)

 

https://www.betoassef.com.br/peca.asp?ID=25898829&ctd=695

Carta pré-filatélica (anterior as emissões de selos brasileiros em 1843) com carimbo do Rio de Janeiro. 

Foi enviada da capital do Império do Brasil em 15 de dezembro de 1838 para a cidade do Rio Grande. 

O destinatário, possível militar, era Joaquim Ribeiro de Avelar e o contexto da correspondência é a Revolução Farroupilha (1835-1845), decênio em que inúmeros militares do Rio de Janeiro foram deslocados para a cidade do Rio Grande. 

MERCADO PÚBLICO DE PELOTAS (1908)

 

https://www.filatelicajungesleiloes.com.br/peca.asp?Id=25922465

Cartão-postal colorizado da Livraria Pelotense de Albino Isaacsson. 

A Lembrança de Pelotas (Gruss Aus) remete ao belo cenário do Mercado Público com datação de 24 de março de 1908. 

Este é o antigo Mercado Público de Pelotas que começou a ser construído em 1845 e foi inaugurado em 1852. Entre 1911 e 1914, o mercado sofreu amplas modificações em sua fachada sendo instalada a torre do relógio e o farol de ferro importado de Hamburgo. 

ESTAÇÃO PIRATINI

 

https://www.filatelicajungesleiloes.com.br/peca.asp?Id=25922494

Cartão-postal fotográfico da Ed. Meira n. 26 mostrando a Estação Piratini (O Passo). 

Dois homens estão pousando para o fotógrafo numa das margens do Rio Piratini junto as atuais cidades de Pedro Osório e Cerrito. 

O local se tornou conhecido a partir de 1884 com a inauguração da Estrada de Ferro Rio Grande a Bagé. 

A Estação Piratini era um ponto de parada que se converteu em local de balneário. Em épocas de veraneio, linhas especiais ligavam Rio Grande-Pelotas com esta estação em que se desfrutava as belezas junto ao Rio Piratini. 

Data hipotética: 1904. 

APÓLICE DO EGITO (1905)

 

https://www.abibonds.com.br/peca.asp?ID=26124201

https://scripofilia.it/en/banks-and-related/5686-1905-the-land-bank-of-egypt-1-share.html

Apólice do The Land Bank of Egypt (Banco de Terras do Egito) emitido em 1905. 

Encontrei no site https://scripofilia.it/en/banks-and-related/5686-1905-the-land-bank-of-egypt-1-share.html, um excelente texto explicativo. Reproduzo, parcialmente, a seguir: 

"A emissão deste certificado ocorreu durante um período marcado pelo crescente interesse internacional no Egito, em parte devido à recente abertura do Canal de Suez e ao potencial agrícola do Vale do Nilo. Os anos que se seguiram à sua fundação testemunharam um aumento na atividade de crédito, sustentado pela estabilidade política proporcionada pela presença britânica. Contudo, o banco operava num contexto de elevados riscos económicos, devido tanto às flutuações dos preços das matérias-primas agrícolas como às crises políticas que surgiriam nas décadas seguintes.

O certificado é um exemplo de design gráfico de alta qualidade, provavelmente criado por um artista com profundo conhecimento da cultura egípcia e do período colonial. A presença de elementos decorativos, como colunas com capitéis em estilo egípcio e a gravura de uma cena pastoral, destaca a importância da terra e da agricultura na economia egípcia do início do século XX. A tipografia foi executada pela renomada Imprimerie Chaix de Paris, conhecida por sua precisão e qualidade na arte da impressão.

A escripofilia, ou coleção de documentos financeiros antigos, é uma prática que não só permite possuir um pedaço da história, como também oferece a oportunidade de explorar as raízes econômicas e sociais de diferentes épocas. Este certificado do "Banco da Terra do Egito" representa um exemplo fascinante de como a agricultura e o crédito agrícola eram considerados setores estratégicos no início do século XX. Colecionadores podem considerar exibir esses documentos em molduras de qualidade para preservá-los e, ao mesmo tempo, realçar seu apelo histórico e artístico".