Porto do Rio Grande em 1908

Porto do Rio Grande em 1908

terça-feira, 30 de junho de 2020

FRAEB NO ALMANACH DE PORTO ALEGRE

Demarcando seu alcance enquanto empresa de exportação e importação a FRAEB & Cia fazia sua divulgação comercial na esfera estadual e também nacional. 

Neste anúncio publicado no Almanach de Porto Alegre para 1920, a empresa que foi fundada em Rio Grande em 1829, tinha filial em Porto Alegre e agências em Pelotas, Bagé, Santa Maria e Passo Fundo. 

Acervo: https://digital.bbm.usp.br

ALERTA - CICLONE BOMBA

Esclarecendo: não se preocupem mas não é uma nova pandemia. Já chega o corona bomba que está nos castigando. 

Trata-se de um fenômeno meteorológico chamado de ciclogênese explosiva (ou ciclone bomba - acentuada queda em apenas 24 horas da pressão atmosférica no centro do ciclone) que impactará o Sul e parte do Sudeste do Brasil entre esta terça e a quarta-feira. O fenômeno provoca chuva intensa, tempestades isoladas e muito vento. Este fenômeno é comum no Nordeste dos Estados Unidos, Norte da Europa, Sudeste do Rio da Prata e Antártida.
 
A partir de amanhã, mas, especialmente na quarta-feira os ventos poderão chegar a 80-100 km/h para nossa região. Alguns pontos do Litoral Norte e Aparados da Serra pode chegar aos 120 km/h. 

Maiores informações neste endereço da Metsul Meteorologia: https://metsul.com/alerta-ciclone-bomba-impactara-o-sul-e-o-sudeste-do-brasil/.

Portanto, mantenham na carga máxima os celulares, smarts, notes, baterias, luminárias etc, pois, poderemos ter interrupções no fornecimento de energia elétrica!  

Em tempo:
A página da Praticagem da Barra traz estes avisos para a navegação na área Alfa (abarca o Litoral Sul entre Rio Grande o Chuí): ventos entre 100-110 km/h e ondas entre 5 e incríveis 9 metros de altura! Vem ressaca no Cassino! Há, e um pouquinho mais de lama na praia. 



DIFICULDADES PARA ACESSAR OS LIVROS

Devido a nova  configuração do blog, pode estar ocorrendo dificuldades em acessar os livros apenas clicando no link. Segue algumas sugestões para conseguir este acesso.

Opções para quem não está conseguindo abrir os links dos livros:

-No computador, no “link”: clicar no botão da direita e quando aparecer às opções clicar “abrir link em uma nova janela”.

-No computador, nas capas dos livros (na lateral da página do blog): clicar no botão da direita e quando aparecer às opções clicar “abrir link em uma nova janela”.

-No smartphone, no link: “tocar com o dedo e manter pressionado por dois segundos” abrindo as opções clicar em “abrir em uma nova guia”.   

-No smartphone, nas capas dos livros (na lateral da página do blog): “tocar com o dedo e manter pressionado por dois segundos” abrindo as opções clicar em “abrir em uma nova guia”. 


segunda-feira, 29 de junho de 2020

NOVIDADE - A ARTE DA FOTOGRAFIA NO ATELIÊ FONTANA

Terceiro volume dedicado ao Ateliê Fontana enfatizando os seus escritos em que são explicitadas as técnicas para obter fotografias de qualidade no ano de 1910. Se buscou, quando se obteve a informação, esclarecer sobre os equipamentos fotográficos e produtos químicos utilizados na revelação. Foi realizada uma breve história da fotografia e de seus suportes. 

A Arte da Fotografia, é um texto construído por um experiente fotógrafo que orienta até sobre os horários que se obtinha, com determinado equipamento e intensidade do sol, as melhores fotografias.

Este é o volume 29 da Coleção Rio-Grandense (Biblioteca Rio-Grandense/CIDH).  

O livro pode ser lido ou baixado clicando na sua capa no lado direito da página do blog ou no endereço:



NOVIDADE - FONTANA E A RIO GRANDE DO SUL - REVISTA ILUSTRADA

Neste segundo volume sobre a produção do Atelier Fontana é investigada a publicação "Rio Grande do Sul - Revista Ilustrada" que circulou entre 1910-1911. As temáticas do periódico e a linha editorial são contextualizadas na conjuntura republicana da cidade do Rio Grande.  

O livro é o volume 26 da Coleção Rio-Grandense (Biblioteca Rio-Grandense/CIDH). 

Para leitura do livro basta clicar na respectiva capa do lado direito deste blog ou no endereço:


Opções para quem não está conseguindo abrir os links dos livros:

-No computador, no “link”: clicar no botão da direita e quando aparecer às opções clicar “abrir link em uma nova janela”.

-No computador, nas capas dos livros (na lateral da página do blog): clicar no botão da direita e quando aparecer às opções clicar “abrir link em uma nova janela”.

-No smartphone, no link: “tocar com o dedo e manter pressionado por dois segundos” abrindo as opções clicar em “abrir em uma nova guia”.   

-No smartphone, nas capas dos livros (na lateral da página do blog): “tocar com o dedo e manter pressionado por dois segundos” abrindo as opções clicar em “abrir em uma nova guia”. 


LIVRO - FONTANA E O ÁLBUM ILUSTRADO

O livro "Fontana e o Álbum Ilustrado " é o volume 27 da Coleção Rio-Grandense, convênio Biblioteca Rio-Grandense e a Cátedra Infante Dom Henrique para os Estudos Insulares Atlânticos e a Globalização (Lisboa). 

É o primeiro volume de três dedicados a produção do Atelier Fontana da cidade do Rio Grande. 

Este álbum, com 87 fotografias e dois mapas da cidade no período de 1865 a 1912, foi a mais importante coletânea fotográfica de paisagens já publicada em Rio Grande.

As fotografias, que serão aqui reproduzidas e comentadas, retratam o patrimônio edificado, os lugares públicos e de trabalho, além de alguns lugares de memória e espaços de rememoração no presente.

O livro pode ser acessado no canto direito do blog ou no seguinte endereço:

Opções para quem não está conseguindo abrir os links dos livros:

-No computador, no “link”: clicar no botão da direita e quando aparecer às opções clicar “abrir link em uma nova janela”.

-No computador, nas capas dos livros (na lateral da página do blog): clicar no botão da direita e quando aparecer às opções clicar “abrir link em uma nova janela”.

-No smartphone, no link: “tocar com o dedo e manter pressionado por dois segundos” abrindo as opções clicar em “abrir em uma nova guia”.   

-No smartphone, nas capas dos livros (na lateral da página do blog): “tocar com o dedo e manter pressionado por dois segundos” abrindo as opções clicar em “abrir em uma nova guia”. 



NOVIDADE - LIVRO GAÚCHOS E GAUCHOS


Publicação que ficou muito especial! Escrever sobre representações de gaúchos e gauchos é sempre uma satisfação pelas amplas possibilidades de leituras interpretativas. 

O prof. Francisco evidenciou a versatilidade do tema: fez análise iconográfica, publicitária e até de desenhos animados referentes ao gaucho

Eu tive a oportunidade e o desafio de fazer uma incursão ao extraordinário Jean Palière. Fascinante a sua produção sobre o pampa argentino e outros espaços platinos. A vontade é de retomar o tema, ampliando as ferramentas de análise, sem esquecer do deleite em visitar cenários sociais e naturais de um pampa que se desfigurou nestes últimos 150 anos. 

Vale a pena visitar o livro? Sou suspeito, mas, digo que sim!

É só clicar no canto direito da página ou no link abaixo: 

Opções para quem não está conseguindo abrir os links dos livros:

-No computador, no “link”: clicar no botão da direita e quando aparecer às opções clicar “abrir link em uma nova janela”.

-No computador, nas capas dos livros (na lateral da página do blog): clicar no botão da direita e quando aparecer às opções clicar “abrir link em uma nova janela”.

-No smartphone, no link: “tocar com o dedo e manter pressionado por dois segundos” abrindo as opções clicar em “abrir em uma nova guia”.   

-No smartphone, nas capas dos livros (na lateral da página do blog): “tocar com o dedo e manter pressionado por dois segundos” abrindo as opções clicar em “abrir em uma nova guia”. 

 

NOVIDADE - LIVRO ENSAIOS ACERCA DA IMPRENSA SUL-RIO-GRANDENSE

O livro "Ensaios acerca da Imprensa Sul-Rio-Grandense" é o volume 23 da Coleção Rio-Grandense, convênio Biblioteca Rio-Grandense e a Cátedra Infante Dom Henrique para os Estudos Insulares Atlânticos e a Globalização (Lisboa). 

Os ensaios contemplados pelos autores neste volume são os seguintes: Imprensa em tempos de cólera; subsídios para a biografia de um caricaturista sul-riograndense; a presença de fundamentos medievais na imprensa caricata gaúcha do século XIX; jornalismo em tempos de crise, o caso de O Peixeiro

O livro pode ser acessado clicando na capa no canto direito do blog ou no endereço a seguir:

Opções para quem não está conseguindo abrir os links dos livros:

-No computador, no “link”: clicar no botão da direita e quando aparecer às opções clicar “abrir link em uma nova janela”.

-No computador, nas capas dos livros (na lateral da página do blog): clicar no botão da direita e quando aparecer às opções clicar “abrir link em uma nova janela”.

-No smartphone, no link: “tocar com o dedo e manter pressionado por dois segundos” abrindo as opções clicar em “abrir em uma nova guia”.   

-No smartphone, nas capas dos livros (na lateral da página do blog): “tocar com o dedo e manter pressionado por dois segundos” abrindo as opções clicar em “abrir em uma nova guia”. 



NOVIDADE - LIVRO RETRATOS DA ESCRAVIDÃO

O livro "Retratos da Escravidão no Contexto Sul-Rio-Grandense" é o volume 17 da Coleção Rio-Grandense, convênio Biblioteca Rio-Grandense e a Cátedra Infante Dom Henrique para os Estudos Insulares Atlânticos e a Globalização (Lisboa). 

Os ensaios que constam neste volume são:  Fundamentos Históricos da Presença Negra no Rio Grande do Sul: o exemplo da Cidade do Rio Grande; O olhar estrangeiro acerca dos escravos no Rio Grande do Sul: representações iconográficas; Imagens da escravidão e dos negros na caricatura sul-rio-grandense da virada das décadas de 1870 a 1880; Escrita feminina e militância abolicionista no Rio Grande do Sul: a poesia de Julieta de Melo Monteiro.

O livro pode ser acessado (lido ou baixado) clicando na capa no lado direito da página do blog ou pelo link: 


Opções para quem não está conseguindo abrir os links dos livros:

-No computador, no “link”: clicar no botão da direita e quando aparecer às opções clicar “abrir link em uma nova janela”.

-No computador, nas capas dos livros (na lateral da página do blog): clicar no botão da direita e quando aparecer às opções clicar “abrir link em uma nova janela”.

-No smartphone, no link: “tocar com o dedo e manter pressionado por dois segundos” abrindo as opções clicar em “abrir em uma nova guia”.   

-No smartphone, nas capas dos livros (na lateral da página do blog): “tocar com o dedo e manter pressionado por dois segundos” abrindo as opções clicar em “abrir em uma nova guia”. 


*Opções para quem não está conseguindo abrir os links dos livros:

-No computador, no “link”: clicar no botão da direita e quando aparecer às opções clicar “abrir link em uma nova janela”.

-No computador, nas capas dos livros (na lateral da página do blog): clicar no botão da direita e quando aparecer às opções clicar “abrir link em uma nova janela”.

-No smartphone, no link: “tocar com o dedo e manter pressionado por dois segundos” abrindo as opções clicar em “abrir em uma nova guia”.   

-No smartphone, nas capas dos livros (na lateral da página do blog): “tocar com o dedo e manter pressionado por dois segundos” abrindo as opções clicar em “abrir em uma nova guia”. 

NOVIDADE - CENTENÁRIO DA GRIPE ESPANHOLA


   O livro "Centenário da Gripe Espanhola: historiografia e história local" é um livro premonição! 

    Terminei o livro com este texto: "A contemporaneidade do tema Gripe Espanhola deve ser ressaltada: afinal, não são apenas eventos congelados no passado e que se tornaram objetos de estudo mas poderão se converter em experiências latentes que ocorrerão num futuro impreciso" (outubro de 2018).

    Acredito que quem pesquisa doenças, epidemias ou saúde pública, acaba em algum momento imaginando cenários futuros. Afinal, olhar para o passado é constatar da dinâmica da atuação dos organismos causadores de doenças, em especial, das epidemias e pandemias.  

    De fato, não é premonição, mas, reconhecer que em algum momento irá acontecer uma pandemia. 

   Quanto mais avança a globalização de mercados e o encurtamento das distâncias e contatos entre sociedades, cada vez mais rápido se criam às condições satisfatórias e a celeridade para a transmissão de organismos que vivem em animais e insetos que tiveram seus ambientes naturais invadidos. O comprometimento de ecossistemas, as mudanças climáticas e as práticas culturais de consumo de animais exóticos, amplifica a possibilidade de ocorrências epidêmicas ou pandêmicas. Como foi o caso da China em nosso drama atual. 

   Constatei esta hipótese, quando escrevi um livro sobre o cólera em Rio Grande (1855). A historiografia consultada remetia estes processos epidêmicos do cólera às rotas comerciais ligando a Índia com mercados ocidentais e cujos contatos se intensificaram desde o início do século XIX.

    O cólera vive a milhares de anos, de forma endêmica, no Rio Ganges, mas se espalhou para fora da Ásia pelos navios que encurtaram as distâncias e ampliaram a difusão de doenças na Europa e nas Américas. E escrevo sobre um tempo em que uma viagem pelo Oceano era feita ao longo de um, dois ou três meses. Imaginem, na "hiperatividade turística" do presente, em que um avião percorre mais de dez-quinze mil quilômetros por dia transportando passageiros, vírus, bactérias etc. No final do século XIX e início do século XX, tivemos surtos de peste bubônica no Brasil. Esta peste peregrinou pela China (1894), Índia (1896) e estava em Portugal em 1899. No mesmo ano desembarcou no Porto de Santos e foi se espalhando pelo Brasil. Hoje, um surto de peste bubônica poderia em 24 horas desembarcar  em qualquer aeroporto do mundo carregado nas roupas ou nas malas de turistas através de um pequeno inseto: a pulga.      

    É apenas um exemplo de que a noção de espaço mudou radicalmente com as viagens aéreas e possibilita uma celeridade assustadora para a difusão da transmissão de doenças da forma mais fácil e competente: através dos próprios seres humanos que foram contaminados por algum agente transmissor. 

    Infelizmente, uma pandemia está se consolidando antes de dois anos que terminei o livro sobre a Gripe. Hoje, preferia, infinitamente, enfrentar "pulgas bubônicas" do que "coronas invisíveis" que podem estar em qualquer lugar e que se transmitem da forma mais eficiente possível: pelo ar: são as doenças infecto- contagiosas. Infecta uma vítima, superpovoa com vírus e promove a irritação das vias aéreas superiores levando a um espirro ou tosse que garante a contaminação das próximas vítimas. O vírus continua este processo indefinidamente ou até ser barrado por fatores naturais ou pela inteligência humana: higiene das mãos, uso de máscaras e afastamento social são formas de reduzir a transmissão. O desenvolvimento de vacinas é outro momento para contra-atacar, só que sempre chega depois de muito estrago ter sido feito. 

     Porém, desde a declaração de pandemia pela OMS no dia 11 de março, considero que o cenário continua nebuloso e ainda pouco se conhece deste vírus, especialmente, no day after. Estão surgindo muitos estudos de que somente com o passar dos anos se conhecerá a dimensão dos danos causados no organismo: no pulmão, rins, fígado, coração, cérebro etc. É muito cedo para entender sequelas graves que pode deixar como herança macabra o promotor da "tempestade de citosinas" que ataca qualquer ponto fraco que encontra no organismo da vítima. Poderá, como um vírus da herpes, se estabelecer no corpo e retornar em momentos de queda da imunidade? Ou seja, a doença pode se repetir várias vezes na mesma pessoa? 

    O interessante é que estamos vivendo a medicina mais avançada de toda a história da humanidade e continuamos relativamente ignorantes em relação ao poderio do Covid-19. O bom senso manda que quando há muitas perguntas e poucas respostas, se deve redobrar os cuidados para não ocorrer a contaminação e promover a difusão de um organismo tão perigoso e ainda desconhecido. É preciso respeitar um inimigo que está vencendo os combates, quebrando as economias mundiais e só se consegue meios paliativos (UTIs) para impedir, em parte, os óbitos. 

     Estou escrevendo de forma indignada, pois, escutei (muito longe...) uma pessoa dizer que não mudou sua rotina, sai todos os dias, não usa máscara e que tudo é invenção da mídia e dos governos que querem desviar dinheiro público.Escutei de outra que "baladas clandestinas" estão rolando direto, e está só na festa! Quando se junta um vírus perigoso com a ignorância crônica, o cenário pode se tornar assustador. Hoje, o Brasil chegou a 58 mil mortos em pouco mais de três meses, ou seja, o mesmo número de soldados americanos que morreram na Guerra do Vietnã ao longo de 20 anos. Exatamente, 58 mil soldados americanos morreram! Quantas Guerras do Vietnã se quer ter no Brasil? 

    Voltando ao tema ameno: o livro do Centenário da Gripe. A primeira versão deste livro foi escrito quando da badalada "quase" eclosão epidêmica da Gripe Aviária. Seria a famosa "big one" (grande pandemia) que deixou em alerta máximo a Organização Mundial de Saúde. Se considerava que se o vírus da Gripe Aviária sofresse uma mutação e fosse transmitido de pessoa para pessoa (e não de aves para pessoas) ela se tornaria a "big one" devido a letalidade na casa de 60%. Nesse clima "otimista" escrevi aquele livro e um pouco mais aliviado escrevi este em 2018. Constato que não tinha tantos motivos para otimismo... 

   Não recomendo a ninguém, mas se alguém quiser ler é só clicar no canto direito da página (na capa do livro) ou no link abaixo:


Opções para quem não está conseguindo abrir os links dos livros:

-No computador, no “link”: clicar no botão da direita e quando aparecer às opções clicar “abrir link em uma nova janela”.

-No computador, nas capas dos livros (na lateral da página do blog): clicar no botão da direita e quando aparecer às opções clicar “abrir link em uma nova janela”.

-No smartphone, no link: “tocar com o dedo e manter pressionado por dois segundos” abrindo as opções clicar em “abrir em uma nova guia”.   

-No smartphone, nas capas dos livros (na lateral da página do blog): “tocar com o dedo e manter pressionado por dois segundos” abrindo as opções clicar em “abrir em uma nova guia”. 

NOVIDADE - LIVRO A GUERRA DO PARAGUAI

Mais um livro que sai do baú! 

Este foi publicado em 2016 em parceria minha com o professor Francisco. 

A Guerra do Paraguai é um tema que temos pesquisado nos últimos anos. Este livro é constituído por três ensaios sobre as representações da Guerra do Paraguai na imprensa caricata e na imprensa literária do Rio Grande do Sul. Outros livros, tratando deste conflito, chegarão em breve ao leitor. Por hora, quem quiser
 conhecer é só clicar, no canto direito da página, na capa do livro.  

Também pode clicar no link abaixo:
 https://drive.google.com/file/d/16MjeZsniYBRA03qknXsyYW_P3h4c_T7x/view?usp=sharing 

Opções para quem não está conseguindo abrir os links dos livros:

-No computador, no “link”: clicar no botão da direita e quando aparecer às opções clicar “abrir link em uma nova janela”.

-No computador, nas capas dos livros (na lateral da página do blog): clicar no botão da direita e quando aparecer às opções clicar “abrir link em uma nova janela”.

-No smartphone, no link: “tocar com o dedo e manter pressionado por dois segundos” abrindo as opções clicar em “abrir em uma nova guia”.   

-No smartphone, nas capas dos livros (na lateral da página do blog): “tocar com o dedo e manter pressionado por dois segundos” abrindo as opções clicar em “abrir em uma nova guia”. 


NOVIDADE - LIVRO FURG 50 ANOS

A publicação deste livro faz parte das comemorações alusivas ao cinquentenário de fundação da Universidade Federal do Rio Grande. 

Seu intento fundamental é traçar um histórico acerca das políticas institucionais ao longo da existência da instituição, partindo-se dos primeiros gérmens do ensino superior na cidade do Rio Grande, com o surgimento das Faculdades originais, cujo encontro daria origem à FURG, passando pela sua afirmação até a contemporaneidade.

É um livro/documento desta trajetória da comunidade local que se mobilizou desde a década de 1950 para superar as dificuldades e implantar o Ensino Superior. 

Agradeço ao prof. Francisco das Neves Alves por toda a dedicação e parceria. Foram poucos meses para enfrentar  uma pesquisa difícil de ser realizada devido as dificuldades no acesso às fontes documentais e visuais.  

Para mim são acontecimentos marcantes e difíceis de esquecer. O prof. Francisco estava realizando estágio de pós-doutoramento na Universidade de Lisboa e dedicando parte do escasso tempo que dispunha para escrever este livro e me enviar por e-mail para leitura/revisão. Ele passava o dia pesquisando/coletando fontes em acervos e à noite redigindo esta obra. Tínhamos a preocupação em caminhar de forma coerente e cumprindo os escassos prazos em direção ao desvelamento das políticas institucionais da Universidade.      

A história da Furg está ligada a história da cidade do Rio Grande. Quem quiser conhecer um pouco mais sobre estas histórias é só clicar na capa do livro no canto esquerdo superior do blog ou clicar neste link: 

Opções para quem não está conseguindo abrir os links dos livros:

-No computador, no “link”: clicar no botão da direita e quando aparecer às opções clicar “abrir link em uma nova janela”.

-No computador, nas capas dos livros (na lateral da página do blog): clicar no botão da direita e quando aparecer às opções clicar “abrir link em uma nova janela”.

-No smartphone, no link: “tocar com o dedo e manter pressionado por dois segundos” abrindo as opções clicar em “abrir em uma nova guia”.   

-No smartphone, nas capas dos livros (na lateral da página do blog): “tocar com o dedo e manter pressionado por dois segundos” abrindo as opções clicar em “abrir em uma nova guia”. 


NOVIDADE - LIVRO CURSO DE OCEANOLOGIA

É uma novidade antiga! 

Só agora estou postando o livro "Curso de Oceanologia: 40 anos de História". Foi um projeto de 2010 em que fiz o capítulo inicial de contextualização básica da inserção da cidade do Rio Grande no ecossistema costeiro e dos fundamentos históricos para o surgimento do primeiro Curso de Oceanologia do Brasil.  Posteriormente a publicação deste livro/catálogo, atuei no Curso de Mestrado em Gerenciamento Costeiro e ampliei leituras dos processos históricos na zona costeira.

Quem quiser conhecer está disponível no canto esquerdo superior da página (dois cliques na capa) ou neste link:  https://drive.google.com/file/d/1ay0s_KyG_7hl6syqewQ3PEsViCvX7HHJ/view?usp=sharing

Opções para quem não está conseguindo abrir os links dos livros:

-No computador, no “link”: clicar no botão da direita e quando aparecer às opções clicar “abrir link em uma nova janela”.

-No computador, nas capas dos livros (na lateral da página do blog): clicar no botão da direita e quando aparecer às opções clicar “abrir link em uma nova janela”.

-No smartphone, no link: “tocar com o dedo e manter pressionado por dois segundos” abrindo as opções clicar em “abrir em uma nova guia”.   

-No smartphone, nas capas dos livros (na lateral da página do blog): “tocar com o dedo e manter pressionado por dois segundos” abrindo as opções clicar em “abrir em uma nova guia”. 
 
Lançamento do livro e solenidade dos 40 anos do Curso de Oceanologia em 2010. À esquerda prof. Luiz Henrique Torres; palestrando o prof. Luiz Carlos Krug e à direita o prof. Danilo Kalazans (autores do livro). 


domingo, 28 de junho de 2020

DEBRET NA ESTALAGEM

Este é um auto-retrato de Jean Debret no ano de 1816. Ele parece um pouco depressivo sentado na mesa desta estalagem modesta no Rio de Janeiro (?) no seu primeiro ano de estadia no Brasil. Certamente teve momentos bem melhores ao longo dos 15 anos de permanência e que lhe renderam a publicação do clássico Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil (Paris, 1834-1839). 

Jean Debret, 1816. Acervo: Revista de História da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, janeiro de 2008. 

QUEM CONHECE? - RESPOSTA


A fotografia foi publicada em 1942 no livro Rio Grande do Sul- imagens da Terra Gaúcha (SILVA, PIRES & SCHIDROWITZ. Porto Alegre, Editora Cosmos).

A visita dos organizadores do livro até a cidade do Rio Grande deve ter ocorrido em 1941 e por pouco esta fotografia não existiria. 

É a porta de entrada e fachada parcial da Igreja Matriz (Catedral) de São Pedro, o prédio mais antigo entre Laguna e Montevidéo. 

Ao longo da década de 1930 se intensificaram os encaminhamentos para sua demolição. Os motivos é que o prédio era muito pequeno e estava em péssimo estado de conservação (nota-se pela foto!). 

Felizmente, em 1938, o prédio foi um dos primeiros do Brasil a ser tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 

Portanto, esta fotografia tem um valor histórico redobrado como testemunho da sobrevivência do histórico prédio da Igreja Matriz (Catedral) de São Pedro.  


METEORITO DE BENDEGÓ

O meteorito de Bendegó (na Bahia) é um dos maiores já localizados no planeta (foi o segundo maior e atualmente é o número 16). Sua composição é de ferro, níquel e outros elementos em menor quantidade. Desde 1888 está no Museu Nacional e sobreviveu ao grande incêndio de 2018.

Meteorito Bendegó. http://www.museunacional.ufrj.br/dir/exposicoes/geologia/geo012.html
Esta fotografia foi tirada por H. Antunes em 1887 quando o meteorito ainda estava na margem do Riacho Bendegó.  Conduzir o meteorito de mais de cinco mil quilos até o Rio de Janeiro é a epopeia relatada no livro de Charles Dunlop "Rio Antigo" (1955). Duas páginas dedicadas ao tema foram foram reproduzidas abaixo. 




sábado, 27 de junho de 2020

O ASSASSINATO DO PADRE BERNARDO VIEGAS

No dia 3 de outubro de 1833 foi assassinado, na porta central da Capela de São Francisco, o padre Bernardo Viegas. 

Ele foi alvejado com um tiro fatal e enterrado na Igreja Matriz de São Pedro. A porta da Igreja, a mando do Bispo do Rio de Janeiro, foi "lacrada para sempre". Viegas era um dos redatores do jornal O Noticiador e membro da Sociedade de Defesa da Independência Nacional. Além do padre Viegas, teria circulado em Rio Grande uma lista dos próximos liberais que seriam executados! 

O Noticiador se refere a um "assassino" financiado por "mandantes" que nunca foram pegos e criminalizados. 
O discurso do jornal é de que o assassinato partiu de caramurus membros do partido Restaurador que desejava a recolonização do Brasil por Portugal. 

Estamos na véspera da Revolução Farroupilha e o clima político tem crescido acentuadamente após a abdicação de D. Pedro I em 1831.  

Na matéria abaixo, do dia 2 de outubro de 1834, se constata que o clima de enfrentamento permaneceu ao longo deste ano de impunidade. O assassino nunca foi descoberto!

O Noticiador, 02-10-1834. Acervo: Instituto Histórico e Geográfico do RS.
*Para facilitar a leitura, reproduzo a matéria com corpo maior. 
 

SÃO PEDRO EM 1834


 O jornal O Noticiador de 2 de julho de 1834 traz alguns informes sobre os festejos do dia de São Pedro, padroeiro da Vila e da Província do Rio Grande. 

Navios foram embandeirados, teve Missa solene na Matriz e espetáculo no Teatro Sete de Setembro.
O Noticiador, 02-06-1834. Acervo: Instituto Histórico e Geográfico do RS. 

QUEM CONHECE?

A fotografia é de 1942. Quem conhece este prédio e em que cidade se localiza?



sexta-feira, 26 de junho de 2020

ASSASSINATO NO POVO NOVO

No dia 18 de setembro de 1834 foi assassinado no Povo Novo o médico francês Francisco Luciano Dubergè. 

Foi mais um crime político num período de muita tensão no Brasil devido ao confronto entre liberais e os defensores da Restauração à Portugal. São criados pelo país, clubes que defendiam a independência nacional e a não recolonização por Portugal. D. Pedro I que virou D. Pedro IV (como rei de Portugal) é chamado nos periódicos liberais de Duque de Bragança, a liderança na recolonização. 

Neste cenário turbulento, muitos assassinatos foram cometidos por bandoleiros que eram remunerados por alguma parte interessada na eliminação do inimigo. 

No caso de Dubergè, dentro dos quadros da hospitalidade do Sul, ele aceitou receber três homens que pediram para passar à noite na propriedade. Estes homens esfaquearam e decapitaram o súdito francês, retirando-se à cavalo para a escuridão dos pampa. 


O Noticiador, 25-09-1834. Acervo: Instituto Histórico e Geográfico do RS. 

ARROIO DAS CABEÇAS

 A quem possa interessar! 

Está sendo vendido um ótimo terreno com benfeitorias e animais nas margens do Arroio das Cabeças. 

A área ainda é bastante tranquila, sem adensamentos, pois, em 1834, não se imaginava nem em fundar a Vila da Quinta. Esta, começou a surgir cinquenta anos depois, em 1884, com a Estação Ferroviária da Quinta.  

*Documento relevante este anúncio. As lendas urbanas relacionam a denominação "Arroio das Cabeças" com decapitações que podem ter ocorrido na Revolução Farroupilha (1835-1834) ou na Revolução Federalista (1893-1895). Como o anúncio é de 1834, estamos cronologicamente fora destes dois megaeventos. 


O Noticiador, 11-08-1834. Acervo: Instituto Histórico e Geográfico do RS. 

METEORO NA LAGOA DOS PATOS

Meteoro no Rio Grande do Sul no dia 24-06-2020. Acervo: Carlos Young.

Na madrugada do dia 24 (quarta-feira) deste mês de junho (às 2h52 minutos) um meteoro explodiu à cerca de 98 quilômetros de altura e por um segundo, iluminou o céu do Rio Grande do Sul. 

A filmagem foi feita no município de Taquara no observatório do Engenheiro Carlos Young. O fenômeno ocorreu ocorreu na Lagoa dos Patos (não descobri em que município). 

Para lembrar: o meteoro é o efeito luminoso provocado pela entrada de um objeto espacial que se queima completamente no contato com a atmosfera. Se um resto da rocha chegar a superfície do planeta daí estamos diante de um meteorito

 Hipoteticamente, o pescador está em sua canoa na Lagoa dos Patos e após o clarão no céu ele escuta um estouro no fundo da canoa e começa a entrar água. Saímos do fenômeno do meteoro (o clarão luminoso) para o do meteorito: uma pequena porção da rocha restou e acabou com a pescaria. A chance disto acontecer é infinitamente pequena e estamos diante de um fenômeno realmente extraordinário: o pescador mais azarado do mundo! 
Vale a pena assistir o vídeo: https://youtu.be/G50YBlCxLzE

quinta-feira, 25 de junho de 2020

ARSÉNE ISABELLE E A "CARTE" DE 1835

O naturalista francês Arsène Isabelle (1806-1888) percorreu o Rio Grande do Sul, Argentina e Uruguai entre 1830-1835. Publicou Viagem ao Rio da Prata e ao Rio Grande do Sul onde publicou observações e dados destas viagens e também um mapa do Sul do Brasil, Paraguai  e Uruguai. 

Esta Carte geográfica é reproduzida abaixo com destaque para a área entre Porto Alegre e Rio Grande. 

Pelotas ainda é denominada de São Francisco de Paula, Rio Grande é "São Pedro", São José do Norte é "São José" e a Ilha dos Marinheiros é uma ficção geográfica localizada em São José do Norte que foi convertida numa grande Ilha. 

Acervo: Biblioteca Nacional do Uruguai.