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| Imagem gerado por Meta AI. |
Nesta segunda-feira está iniciando um longo período de frio intenso!
Nos próximos dez dias, duas massas de ar polar atingirão o Brasil trazendo para o Sul do país "marcas congelantes, geada generalizada e possibilidade de precipitação invernal" https://metsul.com/duas-poderosas-massa-de-ar-polar-trarao-onda-de-frio-intensa-e-longa/.
O frio de origem polar vindo da Argentina ingressará no Rio Grande do Sul nesta segunda-feira sendo gentilmente conduzido por vento moderado a forte do "padrão Fifa" que garantirá o "rengueamento canino". Esta é a parte inicial da estação em que os gaúchos sensibilizam/assimilam as baixas temperaturas com pitadas de humor.
O momento vivido é que não tem nada de lúdico: vivemos uma enchente que atinge elevado número de municípios e com mais de 7 mil pessoas fora de suas residências. O frio será um castigo a mais e que sempre ronda perigosamente trazendo aumento de casos de resfriados/gripes e infecções respiratórias.
A semana será gélida com "temperaturas" próximas ou abaixo de zero em muitos municípios. Na maioria, a proximidade do zero será através do vento gelado que promove o decaimento da "sensação térmica do ar".
E a previsão é que este será o inverno mais frio dos últimos anos. Ou seja, não será preciso explorar e queimar no formato de combustíveis ou gás, milhões/bilhões de barris de petróleo da Foz do Amazonas com o objetivo de financiar a transição para fontes de energia não fósseis. Afinal, o discurso implementado na mídia se esvaiu frente ao intenso inverno que está chegando que prova a inexistência do aquecimento global!
Nesta frase irônica temos duas situações: de um lado o negacionismo das mudanças climáticas; de outro, o cinismo do discurso de que precisamos queimar até o último barril de petróleo para nos prepararmos financeiramente para investir em alternativas energéticas para um clima em mudança.
O autor esclarece que não é adepto de nenhuma destas visões de mundo: negar ou alimentar as mudanças climáticas com a queima de combustível fóssil.
Inverno rigoroso não muda em nada as leituras mundiais dos recordes nas marcas de calor. Além do que, o Rio Grande do Sul tem alternado, nos últimos anos, estiagens rigorosas ou chuvas excessivas (ou as duas condições no mesmo ano). Será mera coincidência? Ou estamos na vanguarda, junto com vítimas em outros países, dos efeitos nefastos, do fenômeno que vai se espalhar pelo planeta: as mudanças climáticas?
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