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Uma nova variante do coronavírus foi batizada de "ômicron" pela Organização Mundial de Saúde. Foi identificada na África do Sul, Botsuana, Suazilândia, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.
A primeira coleta em que a ômicron foi identificada foi no dia 9 de novembro.
Infelizmente, casos já foram registrados em outros países: um em Hong Kong, um na Bélgica (paciente passou pelo Egito), dois na Alemanha, um em Israel, um na República Tcheca, um na Itália, sessenta e um (em análise) na Holanda e dois no Reino Unido.
Desde que o coronavírus foi identificado na China em dezembro de 2019 e se espalhou para o planeta devido a intensa circulação aérea, as mutações do vírus tiveram início trazendo alguns sobressaltos para além do caminho fatal já percorrido pela pandemia. A variante delta que foi, intensa na Índia (e se espalhou para o planeta), é um exemplo destas preocupações relacionadas as mutações.
O alarme nesta semana é de que a "ômicron" se insere numa "variante de preocupação" com 50 mutações sendo 32 na proteína spike (responsável por entrar nas células e desencadear a doença). Isto pode representar um maior risco de reinfecção em quem já teve a doença, maior capacidade de transmissão e não ser detectada pelo organismo (fugir as imunidade promovida pelas vacinas). As primeiras informações é que ela teria uma capacidade muito alta de transmissão. Até o momento é, em sua estrutura, a mais perigosa variante observada.
Tudo é especulação inicial que as próximas semanas poderão esclarecer e dissipar o sufoco. Precisamos dirigir as atenções para o aumento de casos e o comportamento da variante no sul da África e na Europa.
Mesmo que "ômicron" seja um fugidio esboço da "big one" já seria terrível demais num momento de extremo cansaço com esta pandemia que não parece findar.
Atenção redobrada no Brasil, pelos perigos do período de festas de fim de ano, férias, carnaval etc. Não se pode deixar chegar impunemente esta variante quando os índices de contaminação caíram no país.
Os cuidados terão de ser amplificados individualmente e precisamos de medidas austeras dos governos no sentido de fechamento da fronteira aérea e políticas de quarentena aos viajantes.
Numa cidade portuária como Rio Grande, de acordo com a evolução dos acontecimentos, precisamos redobrar cuidados com a chegada de embarcações.
As lições deste longo período pandêmico não podem ser ignoradas e exigem a ampliação da observação do cenário internacional.
Torcida total para ser um alarme falso.
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