Porto do Rio Grande em 1908

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terça-feira, 18 de maio de 2021

80 ANOS DA GRANDE ENCHENTE

Se hoje vivemos a tensão da pandemia, há 80 anos, outro era o desafio a ser superado pelos moradores: a reconstrução após a subida das águas da Lagoa dos Patos. 

Revista do Globo, 31 de maio de 1941. 

 
Entre os dias 4 e 20 de maio de 1941 a população viveu grande apreensão. As águas subiram e cerca de 30% da área da cidade do Rio Grande ficou com uma lâmina de água. Quase quatro mil pessoas foram recolhidas aos abrigos Além das perdas materiais em nível das residências, as perdas 
em maquinários, estoques, matérias-primas e estruturas físicas das empresas foi muito elevada. O período de desativação das atividades 
acarretou em grandes prejuízos pela não produção e até perda de mercados. Trabalhadores sazonais sem trabalhar não tinham renda.
Revista do Globo, 31 de maio de 1941. 


Assim como os prejuízos aos agricultores, a maioria voltados ao cultivo da cebola, quase sempre foi total nas áreas abrangidas pela enchente. O número daqueles que abandonaram as atividades agrícolas nas ilhas é desconhecido mas certamente foi relevante, pelos 
grandes prejuízos sofridos nas chácaras, ampliando o êxodo rural em curso desde as primeiras décadas do século 20.
Partes mais baixas da Ilha dos Marinheiros ficaram submersas. Na fotografia, Carlos Santos vistoriou o local para escrever o Relatório Municipal de Grande Enchente. 

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