Ilustração da Revista Rio Grande do Sul de 1910. Atelier Amílcar Fontana. |
Com a
chegada dos republicanos ao poder em 1889, a ideia da construção de um
monumento em homenagem ao general farroupilha foi prevista no art. 8º das
disposições transitórias da Constituição do Rio Grande do Sul (1891).
Fator que
mobilizaria a cidade do Rio Grande para sediar o monumento ocorreu a partir de
agosto de 1900, quando chegam os restos mortais de Bento Gonçalves da Silva a
Rio Grande, os quais foram doados pelo filho, Coronel Joaquim Gonçalves da
Silva. Os despojos foram colocados em uma urna e ficaram em visitação no prédio
da Intendência Municipal a partir de setembro de 1900. A construção do
monumento-túmulo representaria um combate ao esquecimento e a preservação da
memória farroupilha. Foi indicado para confeccionar a obra o escultor português
Antônio Teixeira Lopes numa “comunhão entre a alma portuguesa e o patriotismo
brasileiro” conforme o jornal Echo do Sul
de 19 de março de 1904. A estátua foi assentada em 2 de junho, ficando
proibida a circulação pública em seus arredores sendo inaugurada em 20 de
setembro data do início da Revolução Farroupilha.
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