Em 1908, o engenheiro Corthell junto com investidores
franceses fundaram a Compagnie Française du Port de Rio Grande do Sul (a
Companhia Francesa). O projeto previa a construção de um porto marítimo, a
manutenção de um calado de 10 metros de profundidade ao longo do canal e a
edificação de dois molhes que garantiriam a manutenção de um calado seguro para
as embarcações. Uma obra que custou cerca de 18 mil contos de réis-ouro.
Com as condições de navegação na barra e as condições de
segurança de um porto moderno, reassumia-se uma função histórica já observada
nos primeiros documentos do brigadeiro José da Silva Paes, nas décadas de
1730-40, ou nos escritos dos viajantes estrangeiros do século XIX: a de tornar
Rio Grande uma janela aberta para o mundo!
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