Em junho de
2016, redigi uma história de horror em rememoração aos 200 anos do encontro na
Vila Doriati que reuniu Lorde Byron, Mary Shelley, John Polidori, Percy Shelley
e Claire Clairmont. Daquele criativo momento literário do mês de junho de 1816
nasceram Frankenstein e o vampiro, Lorde Ruthven.
A breve
crônica que escrevi foi sobre a visita de Edgar Allan Poe a Rio Grande. Nas
duas semanas seguintes elaborei as outras crônicas que deveriam ser concisas e
sempre contextualizando Rio Grande. Busquei o acontecer histórico com
referências na documentação desde o século XVIII, trazendo para a cidade
personagens da cultura Ocidental e também do referencial pop contemporâneo, preenchendo o restante com a imaginação e com as
lendas urbanas locais. Visitar espaços e eventos do passado/presente da cidade
pode ser uma motivação a mais para o exercício da leitura e para desenvolver a
curiosidade investigativa pelos leitores.
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A premissa
foi de que uma cidade portuária é espaço possível para a circulação de
personagens anônimos ou famosos. Neste sentido, seria realmente inviável a
visita de Jack o Estripador, de Charles Baudelaire, de D. Pedro II, Hitler
entre tantos outros? A interação marítima também trouxe vampiros, lobisomens e
até uma gárgula para viver na cidade!
Enfim,
espaços cotidianos estão permeados de histórias que recuam secularmente ao
passado e evidenciam a riqueza inesgotável de temáticas que podem ser
pesquisadas e imaginadas para a cidade mais antiga do Rio Grande do Sul.
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