John Luccock. Edição de 1942. |
Cronistas que estiveram em Rio Grande no século XIX deixaram relatos sobre as condições urbanas encontradas.[1] John Luccock destacou em 1809 que “a fileira principal de casas corre em direção Leste-Oeste, gozando de suas janelas de rótula a perspectiva de uma ilha extensa, chata e despida, do outro lado de um canal de cerca de seiscentas jardas de largura. Por trás dessa fileira de casas, que é realmente bonita e graciosa, fica uma rua de cabanas pequeninas e baixas, feitas de barro e cobertas de palha, habitações das classes mais baixas. Nesse lugar, aquelas acumulações de areia de que já falamos, frequentemente se dão, e, durante a minha estada em São Pedro, muitas dessas casas foram quase soterradas e muito danificadas. Se não fosse essa barreira, as casas melhores estariam expostas ao mesmo destino”.[2]
[1]
Algumas destas fontes foram analisadas em TORRES, Luiz Henrique. Rio Grande:
memória & história. Rio Grande: FURG, 2000.
[2]
LUCCOCK, John. Notas sobre o Rio de Janeiro e partes Meridionais do Brasil.
Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1975, p. 117.
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