O convívio histórico com as areias é uma marca identitária da cidade do Rio Grande. Viajantes e autoridades deixaram registros deste enfrentamento.
Antônio José Gonçalves Chaves, em suas Memórias ecônomo-políticas (1823), fez os seguintes apontamentos: “As areias no Rio Grande fazem continuamente uma terrível invasão em toda parte da Vila (...) e tem submergido ruas inteiras. Pelos exames que procedemos conhecemos que 27 propriedades que em 1811 pagaram de décima 67$564 já em 1816 não existiam por terem sido submergidas pelas areias. Todas estas casas eram situadas nas ruas Direita e da Praia desde a Igreja para Oeste”.[1]
[1] CHAVES, José Gonçalves. Memórias Economo-políticas (1822-23). Porto Alegre: ERUS, 1979.
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