A história do pão começou a cerca de 12.000
anos atrás, quando do cultivo do trigo na atual região do Iraque. O trigo
triturado virava farinha e poderia ser usado para fazer sopas e mingaus. As
farinhas de diversos cereais misturados com mel, azeite doce, suco de uva, ovos
formava bolos que eram assados sobre pedras quentes ou cinzas. Estes bolos é
que originaram o pão que era achatado, duro e seco. Os egípcios foram os
primeiros a usar fornos de barro para assar pães por volta do ano 7.000 antes
de Cristo. Atribui-se também a eles a descoberta do fermento, responsável por
deixar a massa do pão leve e macia como conhecemos hoje. Na Roma antiga
tornou-se um dos principais alimentos, o qual era vendido em padarias públicas.
No Brasil o pão de trigo já era conhecido desde a chegada dos portugueses,
porém, o consumo da farinha de mandioca era mais intenso.
A palavra Confeitaria vem do latim Confectum e significa aquilo é
confeccionado com especialidade. Há indícios de que foram os romanos os
pioneiros na arte de confeitar preparando bolos e tortas com farinha, aveia e
creme de leite. Na Idade Média a produção de doces também ocorria em mosteiros
e conventos usando mel e dando origem ao Pão de Mel. A França caracterizou-se
por seus doces refinados e requintados, enquanto a Áustria produziu doces e
tortas finas.
No
Brasil os doces caseiros deram origem a uma rica diversidade de doceria como os
quindins, baba de moça, bolos de fubá e milho, roscas doces e queijadinhas. Em
Portugal os famosos pastéis de Belém, na Itália o famoso Zabayone; na Alemanha o Strudel.
As confeitarias tiveram a influência dos imigrantes portugueses, franceses,
italianos, alemães e árabes.
Ilustrações: anúncios da Padaria Santos, Confeitaria
Papagaio e Café América na primeira década do século XX. Acervo: http://armazemdoporto.blogspot.com
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