Porto do Rio Grande em 1908

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quarta-feira, 16 de agosto de 2017

O CASSINO NAS ONDAS DO TEMPO

O Cassino ainda tem muito a ser descoberto: desde fotografias do passado até novos olhares visuais no presente. É uma história de longevidade temporal secular e repleta de experiências culturais e sociais. Imagens, documentos, oralidades, patrimônio edificado, adornos num pátio ou tantas outras evidências, são possibilidades de pensar e falar em infinitas histórias vividas por gerações.  Assim como a cidade rememora os seus 280 anos de Fundação, o Cassino continua a ser um objeto passado/contemporâneo que permite ampliar/aprimorar a nossa estética/sensibilidade para o convívio civilizatório.
As fotografias da Exposição “Nas Ondas do Tempo: 127 anos do Balneário Cassino” propiciam pensar de forma multifacetada nas dinâmicas de construção e desconstrução do espaço urbano e das sociabilidades num período que abrange da Belle Époque (quando nasceu o balneário) até a modernidade não realizada plenamente e os laivos de pós-modernidade no presente.  
A organização é do Centro Municipal de Cultura Inah Emil Martensen, coordenado por Janice Hias. Os fotógrafos Aldivo Mendes, Célia Pereira, Diego Balinhas, Eliane Macedo, Moraina Ramos, Paula Liorama, Rejane Torres, Rodrigo Valentini, Rômulo Oliveira e Tânia Zuchetti, nos contemplam com olhares diferenciados do primeiro balneário planificado do Brasil. Edificações, ruínas e memórias fazem parte destas imagens.

A exposição pode ser visitada até o dia 29 de agosto no Partage Shopping. Hoje, às 15h, estarei conversando sobre a história do Balneário Cassino na Livraria Vanguarda do Partage. Em tempo: um dos apoiadores da Exposição é a Biblioteca Rio-Grandense que hoje está de aniversário: são 171 anos da mais antiga Biblioteca do Rio Grande do Sul. Ilustração: fotos das ruínas do Hotel El Aduar - Rejane Torres. 


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