O Cassino
ainda tem muito a ser descoberto: desde fotografias do passado até novos
olhares visuais no presente. É uma história de longevidade temporal secular e
repleta de experiências culturais e sociais. Imagens, documentos, oralidades, patrimônio
edificado, adornos num pátio ou tantas outras evidências, são possibilidades de
pensar e falar em infinitas histórias vividas por gerações. Assim como a cidade rememora os seus 280 anos
de Fundação, o Cassino continua a ser um objeto passado/contemporâneo que permite
ampliar/aprimorar a nossa estética/sensibilidade para o convívio civilizatório.
As
fotografias da Exposição “Nas Ondas do Tempo: 127 anos do Balneário Cassino”
propiciam pensar de forma multifacetada nas dinâmicas de construção e
desconstrução do espaço urbano e das sociabilidades num período que abrange da
Belle Époque (quando nasceu o balneário) até a modernidade não realizada
plenamente e os laivos de pós-modernidade no presente.
A
organização é do Centro Municipal de Cultura Inah Emil Martensen, coordenado
por Janice Hias. Os fotógrafos Aldivo Mendes, Célia Pereira, Diego Balinhas,
Eliane Macedo, Moraina Ramos, Paula Liorama, Rejane Torres, Rodrigo Valentini,
Rômulo Oliveira e Tânia Zuchetti, nos contemplam com olhares diferenciados do
primeiro balneário planificado do Brasil. Edificações, ruínas e memórias fazem
parte destas imagens.
A exposição
pode ser visitada até o dia 29 de agosto no Partage Shopping. Hoje, às 15h, estarei
conversando sobre a história do Balneário Cassino na Livraria Vanguarda do
Partage. Em tempo: um dos apoiadores da Exposição é a Biblioteca Rio-Grandense
que hoje está de aniversário: são 171 anos da mais antiga Biblioteca do Rio
Grande do Sul. Ilustração: fotos das ruínas do Hotel El Aduar - Rejane Torres.
Nenhum comentário:
Postar um comentário