O Cassino acabou de completar 127 veraneios.
Períodos de paz e outros de guerra (como a sua interdição ocupação na Segunda Guerra Mundial pelo Exército Brasileiro); períodos de chuva e de estiagem; vento nordeste mais intenso ou menos intenso; calor escaldante ou temperatura amena! Incontáveis memórias poderiam ser coletadas dos “banhistas” neste mais de século que separa 1890 do verão de 2017. Muitas coisas mudaram no planeta neste período e os hábitos relativos ao convívio com o Oceano também se modificaram.
Em 1890 a população brasileira era de 14 milhões de habitantes e hoje é de 207 milhões: a população mundial era de 1 bilhão e 600 milhões e hoje chega a 7 bilhões e 350 milhões; a população em Rio Grande era de 27 mil habitantes e hoje supera os 200 mil. Números não são apenas números, mas sim “necessidades de demandas” de alimentos, energias, intervenções no meio ambiente que resulta em poluição e rupturas no equilíbrio. Os oceanos do planeta tem recebido uma grande carga de poluição biológica e química, distribuindo entre os seus “moradores naturais” as demandas da sociedade industrial e do crescimento vertiginoso da população mundial.
Certamente os veranistas de 1890 não poderiam imaginar tudo o que aconteceu nestes 127 anos na informática, na indústria alimentícia, nas guerras mundiais e regionais, no desenvolvimento de artefatos atômicos, nas lutas ideológicas, nas mudanças de comportamentos sociais e familiares. E apesar de tantas mudanças o “homo sapiens” mantém-se na gangorra entre a barbárie e a civilização e tendo se tornado uma espécie cada vez mais perigosa para a sobrevivência das outras espécies do reino animal e vegetal no Planeta Terra...
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