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Card italiano do extrato de carne Liebig do ano de 1897. Observamos um "estranhíssimo" cavaleiro em trote na Floresta Amazônica - pesou a imaginação do artista; de uma onça pintada, coerente com a floresta; de um vilamento no alto das barrancas escavadas pelo fluxo intenso do rio - estilo das casas não parece coerente; vapores começaram a trafegar na região de Manaus desde 1843 e a imagem "pode ser coerente", porém, a bandeira na proa deveria ser a brasileira e não aquelas duas cores e com faixas horizontal.
Duas legendas marcam o card: Il Piú Grande Fiume (O Maior Rio) e Sulle rive dell'Amazzone (As margens do Amazonas). Portanto, trata-se do Rio Amazonas em seu trecho brasileiro.
O mapa desenhado poderia ter contemplado Manaus na confluência do Rio Solimões com o Rio Negro, formando o Rio Amazonas.
O "Rio Amazonas" nasce na Cordilheira dos Andes, no sul do Peru, onde recebe várias denominações. Ao ingressar em território brasileiro passa a ser chamado de Rio Solimões, o qual, em Manaus, se junta ao Rio Negro: nasceu o Amazonas brasileiro, porém, para fins de medição, a base está lá em sua nascente no Peru. Formado o Amazonas este prossegue por cerca de 3.000 quilômetros até desaguar no Oceano Atlântico no estado do Pará.
A extensão total do Rio Amazonas é de 6.992 quilômetros e a vazão de água é a maior do planeta. 20% de toda água doce despejada em oceanos é decorrente do Rio Amazonas. Na disputa pelo pódio de rio mais extenso do planeta está na segunda posição. O Rio Nilo está em primeiro, apesar de não haver uma definição inquestionável. No quesito da vazão é inquestionável que o Amazonas tem uma vazão 60 vezes maior que a do Nilo.

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