https://hemeroteca-pdf.bn.gov.br/829447/per829447_1901_00013.pdf |
Alfredo Ferreira Rodrigues, resgata uma história "folclórica" ocorrida no distrito do Povo Novo e em Rio Grande. Esta história foi publicada no Almanak Literário e Estatístico do Rio Grande do Sul para 1901.
Trata-se do personagem Chico Macota, nascido em 1853 com sinais de desenvolvimento precoce de barba. Com quatro anos, a barba era cerrada e aos oito já era um homem com "extraordinária força muscular".
O pai, conforme o Diário do Rio Grande de 20 de abril de 1861, era lavrador no Povo Novo. A família estava no centro da cidade, na Rua Direita (atual General Bacelar) exibindo diariamente o menino aos curiosos ao preço de 500 réis a entrada.
Alfredo Ferreira Rodrigues relata que ouviu muitas vezes, em sua infância, falar no Chico Macota que além de um fenômeno, era "um verdadeiro monstro", pois entre 16 e 18 anos assassinou um amigo com punhal para roubar seu dinheiro. Foi preso e, em presídio de Porto Alegre, ainda parecia permanecer em 1901.
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