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https://metsul.com/raios/ |
Sorte que ainda restou os dados móveis e estou montando a postagem no smartphone e não no notebook. Segue o barulho ensurdecedor de trovões. Mas pelo menos não escutei a queda de granizo.
Depois de dois anos olhando para o céu e pedindo chuva que insistia em não cair, hoje, o pedido é que a torneira seja fechada. Pelo menos nos dê um tempo.
Acompanhava pelo radar Metsul (meteorológico e de raios) o avanço de mais uma frente de temporal próximo das 21 horas deste dia 22 de maio. Fiz um recorte entre Pelotas e Rio Grande mas entre o centro e a metade Sul do RS está infestado destas frentes.
Um dos problemas é o alto volume de chuva em poucos minutos. É, como digo informalmente, que "baldes com água estão sendo despejados" tal a intensidade.
Ao começar a chuva esta é a fotografia obtida, mais parecendo um dilúvio. Quando a chuva parar vou começar a olhar para o horizonte com apreensão para ver se não será a vez da praga de gafanhotos.
Fotografia: Luiz Henrique Torres. |
Agora é conviver com o escuro, pois o retorno da luz é um mistério insondável para a CEEE. É consolador pensar que Goethe escreveu seus livros à luz de velas. Vou acender uma vela e pensar como era viver no período pré-industrial. Goethe já estava em crise nos primórdios da modernidade que hoje somos os frutos. A crise atual é o avançado estágio para a distopia pós-apocalíptica. Quando a luz voltar é retornar a realidade.
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