Algumas imagens da enchente neste dia 16 de maio.
O nível às 16 horas estava 84 cm acima do Cais do CCMar. Muitas ruas que tentei acessar estavam intransitáveis. De certa forma, o Mapa da Enchente de 1941 -já publicado aqui no blog-, está se confirmando. O impacto das águas na orla junto a Henrique Pancada e Jockey; o avanço do Saco da Mangueira entre o Navegantes, Lar Gaúcho e Salgado Filho; os amplos alagamentos na área da Almirante Barroso e muitas ruas adjacentes; a inundação do Saco da Mangueira que avança para a Presidente Vargas; entre outros locais.
Foi um dia em que a inundação obrigou, ainda na madrugada, mais de 600 pessoas a deixarem suas casas.
As imagens mostram que o vento não ajudou no escoamento otimizado para o Oceano. O resultado, foi "um pouco do absurdo volume de águas" ter avançado para a área urbana e produzido as cenas que produzem tanta tristeza e apreensão.
Fotografias: Luiz Henrique Torres.
Localidade da Mangueira onde já são muitos os desabrigados.
Ponte dos Franceses com uma panorâmica do Saco da Mangueira que está produzindo muitos estragados com o seu avanço para os bairros em seu entorno.
Panorâmica na boca de saída do Saco da Mangueira para a Lagoa dos Patos. Mostra a relativa estagnação superficial das águas.
Panorâmica do Saco da Mangueira num dia raro em que às águas avançaram até a Rua Val Porto.
Grande volume de água acumulado no Saco da Mangueira.
Saco da Mangueira em direção da Avenida Itália e Condomínio do Trevo. Há um temor sobre possíveis alagamentos também naquelas áreas.
Saco da Mangueira estava com as águas tão calmas que marrecos nadavam despreocupadamente tendo a cidade atônita ao fundo.
Imediações da Refinaria Ipiranga na Rua Dr. Mario Werneck.
Rua Prof. Antonio Gomes de Freitas com intenso alagamento.
Rua Engenheiro Alfredo Huck com alagamentos a partir da Rua Senador Salgado Filho. Em direção a Rua Coronel Sampaio o cenário é desolador. Inclusive havia carros parcialmente encobertos pela água.
No Saco da Mangueira o nível está próximo de tocar no corpo de rolamento da ponte. Ao fundo a fumaça da chaminé da Refinaria Rio-grandense mostra que ela continua em operação.
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