O dia 15 foi marcado pelo maior aumento que observei na cota da Lagoa dos Patos. Às 17h15 chegou a 68 cm acima no nível do Cais no CC Mar. Às 23 horas alcançou 81 cm. No dia 3 de maio o Guaíba estava com 4,3 metros e no dia 5 de maio alcançou 5,3 metros. A enchente de 1941 alcançou uma cota máxima de 4,76 metros. Estamos ou começamos a ser alcançados pela primeira e longa Onda? Entre 10 a 12 dias se passaram desde o Guaíba alcançar esta cota extrema. Agora, às 00:15 do dia 16, o nível continua alto com 5,05 metros. Este longo período de elevação em Porto Alegre, que começa a reduzir para a faixa dos 4 metros nos próximos dias, indica que a elevação das águas no Estuário da Lagoa dos Patos será também longa. A segunda Onda (com as últimas chuvas) deverão chegar entre 10 a 12 dias garantindo a manutenção da elevação do nível por vários dias. O assunto do mês de maio não conseguirá escapar do tema enchente. Certamente, adentrará o mês de junho com a busca da reconstrução e reorganização da vida cotidiana abalada pelo evento extremo.
Apenas para registrar: há 83 anos, no dia 16 de maio de 1941, a enchente alcançou a cota máxima de inundação no Cais do Porto Novo 1,83 metros e na Barra, 1,45 metros.
Aquele dia demarcou a maior elevação da Lagoa dos Patos junto a cidade do Rio Grande já registrada na documentação.
Vejamos algumas fotografias realizadas no dia 15 de maio. Acervo: Luiz Henrique Torres.
Rua dos Andradas com o Cais do Porto Velho (na encoberta Rua Riachuelo).
Mercado Público.
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