https://ceran.com.br/usinas/usina-14-de-julho/ |
A Barragem 14 de Julho ou Usina Hidrelétrica 14 de Julho iniciou as operações em 2008 e tem uma capacidade de geração de 100 megawatt. A altura máxima é de 33,5 metros e a área alagada é de 6 quilômetros quadrados.
Está localizada no Rio da Antas nos municípios de Cotiporã, Veranópolis e Bento Gonçalves.
Na tarde da quarta-feira (1 de maio), o governador do Estado do Rio Grande do Sul, informou que a Barragem 14 de Julho corre risco real de rompimento no caso da chuva prosseguir. Municípios de Cotiporã, São Valentim, Santa Bárbara, Santa Tereza e Muçum seriam atingidos. Na sequência outros municípios do Rio Taquari também sofreriam o impacto (o Rio das Antas escoa no Rio Taquari). A população da área atingida teria de ser removida. Outras barragens da Bacia Hidrográfica Taquari/Antas estão em estado de alerta, mas, neste momento, sem risco de rompimento.
Esta informação é muito grave e exigirá uma atenção redobrada para que a população destas área fique em alerta e que exista um plano de manejo dos moradores (com tempo suficiente para se deslocar para um local seguro).
Fazendo uma leitura da informação publicada na página (https://ceran.com.br/usinas/usina-14-de-julho/) da Cia. Energética Rio da Antas (Ceran) há um dado que salta aos olhos mesmo de um relativo leigo: a vazão afluente (vazão de água que chega para o aproveitamento hidrelétrico) era de 282.82 metros cúbicos por segundo no dia 29 de abril às 10 horas. A última informação publicada, foi no dia 1 de maio às 9 horas quando alcançou 5731.52 metros cúbicos por segundo. Ou seja, em dois dias aumentou a vazão em vinte vezes. A publicação era feita de hora em hora e está em silêncio há 18 horas. Um nível crítico deve ter sido alcançado.
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