Matéria do Jornal Agora caderno cultural O Peixeiro do dia 29 de novembro de 2016 buscou o tema dos medos históricos dos moradores da cidade do Rio Grande.
Um temporal/vendaval que deslocasse as dunas que circundavam a cidade e a soterrasse era um dos medos. E um destes dias que provocou sobressalto foi em 2 de outubro de 1833, ou seja, atualmente, há 190 anos. As 16h30 de um dia de calor excessivo, levantou uma ventania "tão forte que, se durasse mais tempo, teria esta vila de ser destruída na maior parte de seus edifícios, ou de todo submergida. Aquela coluna de vento julgamos que subsistiu cinco minutos, e a areia que circunda a vila por uma parte, voou por toda ela de tal modo que nuvens de semelhante terra movediça a circularam a uma distância incrível que parecia noite". O relato do jornal O Noticiador informa que após o vento ocorreu violenta chuva de granizo que quebrou muitas vidraças e depois copiosa chuva noite a dentro.
A imagem publicada na matéria é Hermann Wendroth que no entorno de Rio Grande, em 1852, reproduziu parte das montanhas voadoras de areia que provocavam tanto medo aos moradores.
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