A população mundial chegou hoje, 15 de novembro de 2022, ao patamar de 8 bilhões!
Em apenas seis décadas passou de 3 bilhões em 1960, 4 bilhões em 1974, 5 bilhões em 1987, 6 bilhões em 1999 para 7
bilhões em 2011. Apenas onze anos depois chega a 8 bilhões em 2023.
A taxa de fecundidade mundial era de 5 filhos
por mulher em 1962. Caiu pela metade em 2005.
Apesar disso a população continuou num crescendo. Se não tivesse
caído...
O raciocínio pode ser
demasiadamente linear, mas, a população mundial de homo sapiens demorou 200 mil
anos para chegar a 1 bilhão (no ano de 1800) e desde 1960 aumenta um bilhão em
cada 11-14 anos. O consumo de energia individual e a produção de bens
industriais e do setor primário não manufaturado exige uma expansão da produção
e das áreas de agricultura e pecuária para contemplar um número tão elevado de
consumidores. Os impactos ambientais, a exploração de matérias-primas e as
elevadas emissões atmosféricas superaram a barreira da sustentabilidade do
planeta. A Revolução Industrial surgiu, como uma solução para o crescimento
populacional e de consumo e de fato incrementou este processo de crescimento
demográfico, gerou desequilíbrios que hoje convergem para o aquecimento global
e para a intensificação de fenômenos que ensejam desorganizações e conflitos em
escala mundial. Ainda não se abandonou, muito pelo contrário tem se intensificado, a geração
industrial da queima de combustível fóssil.
O fato é que nas últimas seis décadas a
população passou de 3 bilhões para quase 8 bilhões. Estes números brutos já são
o suficiente para pensar qual o limite de ação humana nos ecossistemas do
planeta e qual é o papel predador desempenhado pela humanidade frente às outras
espécies animais e vegetais?
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