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Cartaz de O Lobisomem (1941). Acervo: Universal Pictures. |
Hoje não é sexta-feira 13 e nem lua cheia. O clima ficaria mais instigante, mas, de qualquer forma vamos conversar sobre lobisomens.
Não lobisomens no sentido mais amplo da licantropia mas de um recorte cinematográfico específico.
Em 1941, há 80 anos, ocorreu a primeira adaptação consistente (O Lobisomem de Londres, de 1935, foi um fracasso de bilheteria) das lendas ligadas aos licantropos para a linguagem do cinema. O resultado foi a produção de um clássico dos filmes de terror da fase de ouro da Universal.
Estrelado por Lon Chaney Jr. e por Claude Rains foi lançado nos Estados Unidos em 9 de dezembro de 1941 O Lobisomem (The Wolf Man).
O roteiro escrito por Curt Siodmak lança as raízes dos dramas vividos por um amaldiçoado que em noites de lua cheia se transforma num lobo que necessita se alimentar matando pessoas ou animais.
Alguns diálogos do filme passaram a fazer parte do imaginário dos lobisomens como as palavras de uma velha cigana cujo filho é o lobisomem (Bela Lusosi) que mordeu e contaminou Larry Talbot (Lon Chaney Jr.): "Mesmo o homem que é de puro coração e faz suas orações à noite, irá se transformar num lobo quando o mata-lobos florescer e a lua de outono brilhar”
Após ser contaminado, Talbot, passa a ter crises existenciais por não aceitar a sua condição de ser um assassino noturno. Isto lembra os conflitos psicológicos em O Médico e o Monstro (Robert Louis Stevenson).
Quem ainda não assistiu e gosta do horror gótico em preto e branco da Universal Filmes, não pode deixar de visitar este filme que marcou o imaginário popular do que é ser transformado em Lobisomem e como viver/sobreviver carregando esta maldição.
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No filme O Lobisomem (1941) Lon Chaney Jr. está transformado em homem-lobo. Acervo: Universal Pictures. |
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