"Um homem aclamado por sua arte, mas atormentado por seus demônios interiores, Caravaggio dividia seu tempo entre a vida nos palácios do Vaticano, bebedeiras em bordéis e temporadas na prisão. Usava prostitutas como modelos para suas pinturas sacras, não temia ofender as autoridades e envolveu-se em diversos duelos, um deles fatal.A maestria dos traços de Manara chega talvez ao seu ponto culminante, principalmente naquilo que o tornou famoso: suas mulheres, as mais lindas e sensuais dos quadrinhos".
Esta resenha da Editora Veneta é fiel as impressões da leitura destas duas HQs que são exemplares para evidenciar o potencial da graphic novel como expressão artística.
As cores, traços, os detalhes arquitetônicos e de vestuário, remetem a uma viagem aos primórdios do século XVII quando viveu e morreu o pintor Michelangelo Merisi conhecido por Caravaggio (1571-1610), o primeiro expoente do estilo barroco.
O desenhista e roteirista italiano Milo Manara já deixou um legado de temas históricos em seus Quadrinhos que vão dos Bórgia, aos colonizadores e índios da América do Norte e na América do Sul, os gauchos do Rio da Prata (já tratado no Blog).
Fiz a leitura, há mais de um ano de "Caravaggio - a Morte da Virgem" e hoje, da sequência final, "Caravaggio, o Perdão". Um deleite a quem gosta de temáticas históricas aplicadas as HQs, cenários de contradições sociais, tensão psicológica do personagem central e uma arte deslumbrante.
MANARA, Milo. Caravaggio: a morte da virgem. Veneta, 31,6 x 23,6 x 1,2 cm, capa dura, maio de 2015 64 p.
MANARA, Milo. Caravaggio: o perdão. Veneta, 31,6 x 23,6 x 1,2 cm, capa dura, fevereiro de 2020, 64 p.
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| MANARA, Milo. Caravaggio: o perdão |
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| MANARA, Milo. Caravaggio: o perdão |
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