A crise nos enterramentos se torna cada vez mais grave em Rio Grande!
Na década de 1830, o jornal O Noticiador do dia 2 de julho de 1834 denunciou o "fúnebre museu de ossos, caixões e outros fragmentos desenterrados da frente da Igreja Matriz".
Esta é a igreja mais antiga do Rio Grande do Sul e desde 1755 recebeu enterramentos em seu interior. Esgotando o espaço interno, os enterramentos passaram a ser feitos em sua frente no atual Largo Dr. Pio. Mesmo este espaço satura e se começa a fazer a retirada de antigas sepulturas frente as novas demandas. O jornal captou um fragmento desta novela mórbida que se perdeu no passado da cidade.
O Noticiador. 02-07-1834. Acervo: Instituto Histórico e Geográfico do RS. |
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