O Estado, 07-02-1915 Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. |
O Jornal O Estado publicou na edição de 7 de fevereiro de 1915 o convite para o bailes masqués a ser realizado no salão do Polytheama Rio-Grandense.
Estes bailes masqués ou bailes de máscaras eram comuns na cidade desde a segunda metade do século XIX. Ao esconder o rosto com a máscara, o efeito poderia ser o de manter a identidade oculta e não raras vezes, alguns participantes acabavam sendo desagradáveis ao abordarem os outros frequentadores do baile.
Durante o entrudo (carnaval popular em espaços públicos e com brincadeiras agressivas) era comum esconder o rosto com máscaras para poder lançar as bolas de cheiro ou outros objetos nos pedestres sem o risco de ser identificado.
Os bailes masqués vieram para manter a brincadeira, porém, no espaço de um clube fechado e com algumas normas de controle dos participantes. Um carnaval controlado por regras sociais mas que muitas vezes acabava em confusões ou brigas.
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