O Diário do
Rio Grande do dia 9 de janeiro de 1898 publicou informações sobre as perspectivas positivas para o veraneio daquele ano no Cassino. O periódico divulgou o nome de frequentadores ligados a elite local, especialmente de comerciantes e industriais frequentadores da praia de banhos. Esta presença tinha o sentido de que o balneário estava sendo prestigiado e merecia ser visitado.
“Vae em
constante animação a estação balnear do casino. No vapor Humaitá chegaram
ante-hontem da capital do estado diversos cavalheiros, e em breve se esperam
muitos outros, assim como do Rio Grande e outras localidades. Acham-se já
ocupando casas da companhia os seguintes cavalheiros com suas famílias: Coronel
Antonio C. Campelo, Paul Stoos, Reverendo C. Kinsolving, Dr. A. Pinto da Rocha,
José dos Santos Moreira da Cunha, Dr. Carlos F. Ramos, Dr. Eugenio Pinto
Cardoso Malheiros, Major Frederico Ernesto B. Dias, Dr. M. Afonso Reis, Coronel
B. Mascarenhas, Dr. Lopes de Almeida, F. Guterres, F.W. Cardoso, T.W. Right, B.
Lopes Palhares e C. Engelhart.
Estão de
casas tomada e devem chegar brevemente os Srs. Luiz de Otero, D.J. Vaz dias,
Albino J. da Cunha, Paulo Luchsinger, Hemetério Mostardeiro, Joaquin D.
Pereira, Francisco Belfort, D. Deothéa Lorena, Martin Bidart Filho e outros. Ate
ante-hontem havia só quatro casas disponíveis, o Senhor Coronel Ernesto da
Fontoura que Já possue casa de material em Tramandahy, especialmente para ser
ocupada durante a estação balnear, chegou há dias à Villa Sequeira a fim de
tomar cômodos para si e para sua exma. Família, que deve chegar da capital.
Cremos poder
assegurar que a estação, este anno, correrà animadíssima, não só devido à
concorrência de hospedes, como a variedade de distraccções organizadas pela
gerencia”.
Hotel Cassino. Final do século XIX. Acervo: Museu da Cidade do Rio Grande. |
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