Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. |
Um dos mais tradicionais espaços de teatro e cinema em
Rio Grande foi o Politeama que recua ao século 19. O artista e diretor circense, Albano Pereira,
esteve por trás deste empreendimento. Em 1875, foi autorizado pela Câmara Municipal a construir um circo de
apresentações entre o Mercado Público e a Câmara do Comércio. A construção em
madeira foi inaugurada em janeiro de 1876 e funcionou até julho de 1881, quando
um temporal fez desabar o prédio. O circo-anfiteatro foi reconstruído em
madeira e inaugurado em dezembro do mesmo ano com a denominação de Politeama
Rio-grandense, sendo demolido em 1884. Albano
Pereira em sociedade com Antonio Rey, conseguiram os recursos para construir um prédio em alvenaria na esquina
das ruas Andradas com General Câmara. Em 15 de fevereiro de 1885, o espaço era
inaugurado com um baile a fantasia. Em estilo eclético, o Politeama possuía
dois pavimentos e tinha capacidade para 1.600 pessoas. Cadeiras eram retiradas
da plateia que se transformava em picadeiro para atividades circenses que foi a
origem das apresentações promovidas por Albano. Esta mesma estratégia permitia
o espaço para os foliões pulassem os bailes de carnaval. Em 15 de agosto de 1913 foi inaugurado no interior
do Politeama o Victol Cinema que apresentava filmes e números de variedades.
Surgia o cineteatro Politeama em que a linguagem cinematográfica, num
crescendo, passa a atrair o público. O Politeama foi demolido na década de 1950. Fotografia do prédio com
uma bandeira hasteada na década de 1920.
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