Micronarrativas
do cotidiano e a fluidez da vida a partir de um objeto público: é o tema
central do graphic novel de Chabouté “Um Pedaço de Madeira e Aço” (Editora
Pipoca e Nanquim, lombada arredonda e capa dura, 340 páginas, 17 X 24,5 cm, 2018).
O personagem
principal é um “banco” em uma praça que observa as pessoas e suas relações
pessoais e coletivas ao longo do tempo. Este personagem se reveste de papel
essencial nas mais diferentes situações: alegria, tristeza, indiferença, união,
abandono, proteção etc.
Um traço
simples e sem balões, recorrendo às imagens para expressar situações, emoções,
temporalidades e sociabilidades. O quadrinista, desenhista, roteirista e
escritor francês Christophe Chabouté (1967), tem a habilidade de transformar as
imagens em diálogos e sentimentos, conduzindo o leitor a dialogar com as
situações e se envolver na trama.
Quando fiz a
leitura de “Um Pedaço de Madeira e Aço” fiquei pensando em como a simplicidade
e a sutileza podem, por vezes, dizer mais do que infindáveis palavras. Voltaremos a conversar sobre outras obras de
Chabouté que me agradaram muito.
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