Jean Debret produziu iconografias que reproduzem ou identificam o quadro mais amplo (tropeirismo e navegação marítima) do crescimento comercial da Vila do Rio Grande. |
Nos primórdios do século 19, Rio Grande era o
principal centro de comércio da Capitania, estando o crescimento socioeconômico
ligado diretamente ao movimento portuário, o qual repercutiu num aumento da
demanda de serviços portuários e de reparos de navios, o que constituiu uma
fonte de geração de empregos.
Se constituiu uma elite comercial muitas
vezes associada aos setores de produção do interior da Freguesia ou da
Capitania.
Em 1823, foram concluídas as obras de
construção do porto feito de madeira e a dragagem do cais, permitindo que
navios com mais de duzentas toneladas, que até então só tinham acesso ao Porto
de São José do Norte, ancorassem no Porto da Vila do Rio Grande. O ritmo
comercial da Vila redefiniu o seu papel histórico de praça militarizada,
passando para centro portuário de escoamento de toda produção da Capitania
dirigida ao mercado interno brasileiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário