Porto do Rio Grande em 1908

Porto do Rio Grande em 1908

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

RUA DOS ANDRADAS

Rua dos Andradas vista a partir da rua General Câmara por volta de 1915. Acervo: Biblioteca Rio-Grandense.  

      Denominada rua da Alfândega por ficar à esquina da hoje Marechal Floriano, lado Oeste da primitiva Alfândega que foi construída nos primeiros anos da fundação da Vila, para servir de Armazém Real. Toda de pedra com dez metros de altura “parecendo uma velha granja inglesa”, no dizer de John Luccock.

Beco do João Marinheiro, no trecho da hoje Marechal Floriano e Bacelar, por aí ter propriedade à esquina da rua da Praia, defronte a Alfândega, João Antonio Lopes, negociante e abastado proprietário, assim apelidado.
Na Câmara Municipal, em 27 de março de 1824, o Juiz Almotacé, Anacleto José de Medeiros, fazia ver “a necessidade que havia de se abrir à rua e travessa que vai da esquina da Alfândega para o Campo, assim como de se fazer uma praça no fim das ruas do Fogo (Luiz Loréa) e do Pito (República do Líbano), para servir aos quitandeiros e corrigir o destorcimento das mesmas ruas”.
Em 11 de outubro desse mesmo ano é resolvida a abertura da rua até o Pântano, ficando uma Praça com a denominação de Quitanda, com a extensão de 250 palmos em quadro, entre as ruas do Pito e do Fogo. Esta praça foi depois chamada de São Pedro e, atualmente, Júlio de Castilhos.
Em 25 de fevereiro de 1869, a Câmara dá o nome de Rua dos Andradas, homenagem aos grandes patriotas José Bonifácio de Andrade e Silva, Patriarca da Independência e seus irmãos Antonio Carlos e Martim Francisco, ambos notáveis políticos, bacharéis, deputados e ministros.

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