Rua dos Andradas vista a partir da rua General Câmara por volta de 1915. Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. |
Denominada rua da Alfândega por ficar
à esquina da hoje Marechal Floriano, lado Oeste da primitiva Alfândega que foi
construída nos primeiros anos da fundação da Vila, para servir de Armazém Real.
Toda de pedra com dez metros de altura “parecendo uma velha granja inglesa”, no
dizer de John Luccock.
Beco do João
Marinheiro, no trecho da hoje
Marechal Floriano e Bacelar, por aí ter propriedade à esquina da rua da Praia,
defronte a Alfândega, João Antonio Lopes, negociante e abastado proprietário,
assim apelidado.
Na Câmara
Municipal, em 27 de março de 1824, o Juiz Almotacé, Anacleto José de Medeiros,
fazia ver “a necessidade que havia de se abrir à rua e travessa que vai da
esquina da Alfândega para o Campo, assim como de se fazer uma praça no fim das ruas
do Fogo (Luiz Loréa) e do Pito (República do Líbano), para servir
aos quitandeiros e corrigir o destorcimento das mesmas ruas”.
Em 11 de
outubro desse mesmo ano é resolvida a abertura da rua até o Pântano, ficando
uma Praça com a denominação de Quitanda, com a extensão de 250 palmos em
quadro, entre as ruas do Pito e do Fogo. Esta praça foi depois
chamada de São Pedro e, atualmente, Júlio de Castilhos.
Em 25 de
fevereiro de 1869, a
Câmara dá o nome de Rua dos Andradas, homenagem aos grandes patriotas
José Bonifácio de Andrade e Silva, Patriarca da Independência e seus irmãos
Antonio Carlos e Martim Francisco, ambos notáveis políticos, bacharéis,
deputados e ministros.
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