Cartão comemorativo com uma ilustração da capela em 1843. Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. |
Com o início
dos enterramentos no cemitério extramuros em 12 de dezembro de 1855, o
cemitério do Bomfim ficou com seus túmulos cercado pela cidade que avançava em
acelerado processo urbano. A lei provincial nº 1329 de 20 de maio de 1881,
autorizou a Santa Casa a exumar e transladar do cemitério do Bomfim para o extramuros,
os restos mortais ali enterrados. A Santa Casa convidou os parentes que
quisessem tomar a si as exumações a requerem até 26 de outubro quando
começariam a ser feitas. A demolição dos muros do cemitério teve início em 25
de janeiro de 1882. Haviam sido enterrados no cemitério 5.570 pessoas.
Conforme Antenor Monteiro foi solicitado a Câmara pela Irmandade do Bomfim, o adiamento da demolição devido às festividades do Senhor do Bomfim realizar-se no dia 29 provocando sujeira e ficando a igreja exposta ao vandalismo pela falta do muro. O vereador Manoel Costa Amaro prometeu levantar uma cerca de madeira “no espaço que mediava entre o muro que se derrubará e a esquina do Bomfim”, o que foi aceito.
Conforme Antenor Monteiro foi solicitado a Câmara pela Irmandade do Bomfim, o adiamento da demolição devido às festividades do Senhor do Bomfim realizar-se no dia 29 provocando sujeira e ficando a igreja exposta ao vandalismo pela falta do muro. O vereador Manoel Costa Amaro prometeu levantar uma cerca de madeira “no espaço que mediava entre o muro que se derrubará e a esquina do Bomfim”, o que foi aceito.
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