EMBARCAÇÕES UTILIZADAS NA PESCA INDUSTRIAL NO LITORAL DO RIO GRANDE DO SUL. Acervo: DIAGNÓSTICO DA PESCA NO LITORAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. MANUEL HAIMOVICI, MARCELO VASCONCELLOS, DANIELA COSWIG KALIKOSKI, PATRIZIA ABDALAH, JORGE PABLO CASTELLO & DENIS HELLEBRANDT. https://docplayer.com.br/59322262-Diagnostico-da-pesca-no-litoral-do-estado-do-rio-grande-do-sul.html |
O estuário da Lagoa dos Patos, desde a
segunda metade do século 19, serviu de expoente do potencial pesqueiro desta
região. Até a década de 1940, a pesca na Lagoa dos Patos e no estuário dependeu
de botes a remo e de pequenos barcos de madeira.
A introdução de barcos a motor, redes de
fibra sintética e meios modernos de estocagem e transporte permitiram aos
pescadores artesanais praticarem a pesca de arrasto, o que levou nas décadas
seguintes, à exaustão de estoques de peixes estuarinos como a miragaia, a
corvina e o bagre.[1]
Na década de 1950 a cidade do Rio Grande
passou por uma forte crise no setor industrial, que promoveu alto índice de desemprego.
A indústria têxtil, de alimentos e frigorífica estava em decadência. O setor
pesqueiro, na década de 1960, absorveu significativa mão de obra operária até a
segunda metade da década de 1980, quando entra em falência. Em seu período de funcionamento,
a indústria pesqueira foi a maior do país, empregando até 20.000 pessoas.
[1]
SEELIGER, Ulrich. Introdução. In:
SEELIGER, U. & ODEBRECHT, C. O
Estuário da Lagoa dos Patos: um século de transformações.
Rio Grande: FURG, 2010, p. 13.
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