Antenor Monteiro pesquisou a criação do Hospital do Carmo. Segundo o seu relato, a Ordem do Carmo montara um hospital numa
velha casa à praça 7 de Setembro, junto ao terreno pertencente à Irmandade de
S. Francisco de Assis. Esta casa foi demolida e em 23 de março de 1873 se
lançou ali a pedra fundamental de um novo edifício. Nesse dia, às 4 horas da
tarde, os irmãos, incorporados e de cruz alçada, levando a imagem de S. Tereza,
reformadora da Ordem e com grande acompanhamento de povo e autoridades,
seguiram todos em procissão pela rua Pedro II e Andrade Neves até o referido
local. O terreno estava todo embandeirado e num altar foi colocada a imagem de
S. Tereza.
Lavraram-se duas atas, uma em latim e outra
em português, assinada pelos irmãos presentes, vigário e autoridades, e bem
assim, jornais e moedas, tudo se encerrou em um cofre. Foram padrinhos na
cerimônia à pedra fundamental os irmãos jubilados, Comendador João de Miranda
Ribeiro e João Antonio Lopes e a irmã priora jubilada Maria Bento Primo e a
ministra de S. Tereza Arminda da Cunha e Silva.
Fotografia do Hospital do Carmo no ano de 1912. Acervo: Amílcar Fontana. |
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