A navegação
costeira voltada ao deslocamento de mercadorias e/ou passageiros era a
alternativa viável em períodos em que o transporte rodoviário ainda era
incipiente, o ferroviário era lacunar e o aéreo não existia ou estava alçando
os seus primeiros e restritos “vôos”.
Neste
contexto, a cidade portuária do Rio Grande era um dos portos interligados por
paquetes que realizavam o transporte de passageiros no litoral e interland brasileiro.
A Companhia Nacional de Navegação Costeira tinha agentes entre os portos de
Manaus até Porto Alegre.
O Guia da
Companhia Nacional de Navegação Costeira - aqui parcialmente reproduzido-, era
distribuído entre os passageiros e embarcadores que utilizavam os serviços da
empresa. A publicação era feita no Rio de Janeiro e o número 6 foi lançado em novembro
de 1929.
Neste número
que circulou a 90 anos no passado, a cidade portuária que foi destacada foi Rio
Grande que teve, nas duas páginas centrais do Guia, reproduzidas algumas fotografias.
As cinco fotografias remetem aos seguintes cenários: Porto Novo do Rio Grande,
Porto Velho, Companhia Swift, Fábrica Ítalo-Brasileira e vista geral do centro
da cidade.
*Imagens reproduzidas do Guia da Companhia Nacional de Navegação Costeira (novembro de 1929). Acervo: Biblioteca Rio-Grandense.
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