Matéria publicada em 7 de fevereiro de 2019 por
Matt McGrath “Aquecimento global: década pode ser a mais quente da história” (https://www.bbc.com/portuguese/internacional-47152178)
enfatiza que a atual década pode ser a mais quente já registrada. O ano
passado, 2018, foi o quarto ano mais quente já registrado!
O estudo foi realizado pelo Met Office (o
serviço meteorológico do governo britânico) que possui registros das
temperaturas desde 1850. A projeção é que as temperaturas nos próximos cinco
anos estarão até 1°C mais altas do que aquelas observadas no período
pré-revolução industrial. Há uma pequena possibilidade de que um destes anos
registre temperaturas até 1,5°C maiores o que é tido como um limite crítico
para caracterizar o aquecimento global. Conforme o Met Office o período de 2014 até 2023 será a década mais
quente nos 150 anos de dados da agência. O ano mais quente já registrado foi o
de 2015 quando a média global da superfície da Terra atingiu 1°C acima dos
níveis pré-revolução industrial. "Acabamos de fazer as previsões deste ano
e elas vão até 2023 e o que sugerem é um rápido aquecimento global", disse
o professor Adam Scaife, chefe de previsão de longo prazo do Met Office. "Olhando
individualmente para cada ano nessa previsão, podemos ver agora, pela primeira
vez, que há o risco de uma superação temporária, e repito, temporária, do
limiar de 1,5°C estabelecido no acordo climático de Paris." As previsões
indicam um risco significativo de chegar, de forma temporária, a 1,5° nos
próximos cinco anos: "O fato de que isso possa acontecer nos próximos anos
devido a uma combinação de aquecimento geral e flutuações devido a eventos como
os do El Niño significa que estamos chegando perto desse limiar", afirmou
Scaife.
Conforme Matt McGrath, segundo o Met Office, “de
2019 a 2023, veremos temperaturas variando de 1,03°C a 1,57°C acima do nível de
1850-1900, com aumento do aquecimento em grande parte do globo, especialmente
em áreas como o Ártico (...). Se as observações do Met Office para os próximos
cinco anos corresponderem às expectativas, a década entre 2014 e 2023 será a
mais quente em mais de 150 anos de registros”.
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