| Caveira de burro fictícia. A original ainda não foi localizada. Imagem: Meta AI. |
Depois da pandemia e do ciclone desenvolvi a teoria do SPP: "Sempre Pode ser Pior". Uma versão papareia da Lei de Murphy aos malefícios que se tornaram corriqueiros e que fazem parte do cotidiano local.
Neste caso me refiro aos efeitos do ciclone na cidade do Rio Grande que foram relativamente brandos e passaram despercebidos à famigerada caveira de burro que está enterrada em algum local da urbe. A lendária e temida caveira dormia tão profundamente que não escutou as notícias sobre a formação do ciclone próximo ao nosso litoral. Se despertasse com espírito ciclônico teríamos tido sérios problemas.
As 21 horas desta segunda-feira, os ventos na Barra do Rio Grande estão em torno de 30km/h. Em Rio Grande, no Porto, o vento atingiu 93km/h. As máximas foram 127km/h em Cambará do Sul e 132 km/h na Serra do Rio do Rastro (Santa Catarina).
Rajadas rápidas provocam menos danos que ventos fortes sustentados. Isto pode explicar os poucos estragos pela cidade: alguns destelhamentos, poda involuntária de árvores e postes inclinados etc.
O cenário era complexo e levando em consideração a teoria do SPP, sobrevivemos a mais um teste e o sol vai voltar a brilhar.
*Em tempo: ainda teremos o efeito swell no Cassino nesta terça-feira... Falem baixo para a caveira não escutar!
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