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Canal da Corsan, 13 de fevereiro de 2025. Fotografias: Luiz Henrique Torres. |
Estes tufos de vegetação que nascem em rachaduras ou pontos de ligação das placas de concreto no Canal da Corsan, estão repletos de ovos de lesmas aquáticas numa extensão de centenas de metros.
Em apenas um arbusto contei mais de 2 mil ovos. A minha estimativa é de centenas de milhares de ovos.
Já observei o caramujo-grande, Pomacea canaliculata no Canal. Ele infesta a região e causa muitos danos nas lavouras de arroz irrigado. Outro aspecto é que eles estão presentes num canal de circulação de água para tratamento e posterior consumo pela população.
"Os ovos são postos geralmente em hastes de plantas ou outros suportes rígidos, como pedras ou troncos presentes nas margens. A postura é noturna e os ovos deslizam de dentro da concha, por sobre a cabeça, aglomerando-se em massas mucosas de 100 a 300 ovos, que se assemelham a framboesas silvestres" (Manejo de caramujos em lavouras de arroz irrigado, em sistema de cultivo pré-germinado. Eduardo Rodrigues Hickel, Klaus Konrad Scheuermann e Domingos Sávio Eberhardt. In: https://publicacoes.epagri.sc.gov.br/rac/article/view/636/538).
Com a orientação de um biólogo ou responsável ambiental da Corsan, se poderia concluir que este é o melhor período para eliminar estes ovos depositados nas margens do Canal e reduzir a proliferação excessiva do molusco.
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