CASSINO E A FAMÍLIA RHEINGANTZ

 

CASSINO - AS PRIMEIRAS FAMÍLIAS

AS ESTAÇÕES DO TREM PARA O CASSINO

 

CASSINO E O TREM COM EXCURSIONISTAS

 

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Cartão-postal Gruss Aus com o tema Leal Santos & Cia. Primórdios dos 1900.
Acervo: https://www.bvcolecionismo.lel.br/

 O blog chegou a 1 milhão de acessos. É a informação das estatísticas calculadas pelo Google Analytics. 

Frente a tantos zeros fiquei com zero palavras para interpretar estes números.  

UM DOMINGO NO CASSINO EM 1890

 

CASSINO 135 ANOS

 

CASSINO E OS PREPARATIVOS PARA A INAUGURAÇÃO

 

PRIMEIRA LOCOMOTIVA PARA O CASSINO

FRAEB & CIA (1920)

 

https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/2460

Anúncio publicado no Almanach de Porto Alegre para 1920 editado pela Livraria do Globo. 

A Fraeb & Cia foi uma das maiores empresas de exportação e importação que atuou no Rio Grande do Sul. 

Foi fundada em Rio Grande no ano de 1829. Tinha filial em Porto Alegre e agências em Pelotas, Bagé, Santa Maria e Passo Fundo. 

CARVÃO DE PEDRA (1920)

 

https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/2460

Anúncio publicado no Almanach de Porto Alegre para 1920 editado pela Livraria do Globo. 

Trata-se do carvão de pedra da Companhia Estrada de Ferro e Minas de São Jeronymo. 

Este produto essencial para maquinário da época tinha endereços nos portos do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Rio Grande e Pelotas. 

Em Rio Grande e Pelotas haviam depósitos para estocagem do carvão. 

EMPRESAS EM RIO GRANDE (1910)

https://memoria.bn.gov.br/

 Um panorama das atividades econômicas na cidade do Rio Grande podem ser avaliadas pela publicação do Almanak Laemmert. Neste caso é o ano de 1910. 

As principais cidades do Rio Grande do Sul são contempladas no Almanak e podemos comparar o espaço dedicado a cada cidade que representa a dinâmica comercial e industrial. 

Rio Grande é das mais destacadas e apresenta uma diversidade de atuação com destaque para as empresas comerciais de maior capitalização ligadas ao movimento marítimo nacional e internacional. Daí entendemos o destaque dado para o cabo submarino e o telégrafo que permitia conectar os diferentes pontos de comércio. 

Abaixo, mais uma das páginas do Almanak Laemmert para 1910 com empresas atuantes em Rio Grande:

https://memoria.bn.gov.br/

O DILÚVIO NO CURRAL ALTO

 

Fotografia Vanesa Peres In: https://metsul.com/wp-content/uploads/2025/01/curral4.jpg

Boletim da MetSul no final de semana (18 de janeiro) trazia o seguinte alerta:

“Embora não haja consenso entre os modelos sobre onde deve mais chover, diversas simulações computadorizadas há dias indicam o potencial de chover muito, especialmente entre a madrugada e de manhã nesta segunda, em perímetro entre a Lagoa Mirim e arredores, o Chuí, Santa Vitória do Palmar e áreas ao Sul de Pelotas e Rio Grande, notadamente no eixo da BR-471 junto à área de Curral Alto e à reserva ecológica do Taim”, destacou o boletim da MetSul Meteorologia.

 https://metsul.com/chuva-excepcional-de-400-mm-em-horas-causa-inundacoes-no-sul-gaucho/ .

A previsão é que o epicentro do excesso de chuvas seria o Curral Alto (Santa Vitória do Palmar). Incrivelmente, bingo!

Na madruga e manhã de domingo, dia 19, choveu 419 mm numa estação da Agência Nacional de Águas no Curral Alto. Um terceiro da média caiu em menos de 24 horas. Dezenas de milhares de hectares de arroz e soja ficaram submersos. 

É um volume absurdo de chuva, sendo o evento de chuva mais extraordinária desde a Grande Enchente de 2024. 

A Metsul destacou, algo que pensei em relação a Rio Grande ou Pelotas: "o boletim indicava que a chuva extrema afetaria uma zona de baixa densidade populacional, como é o da reserva do Taim e imediações. A quantidade de chuva que se precipitou em horas tivesse ocorrido na Serra, nos vales ou na Grande Porto Alegre – de alta densidade populacional e relevo acidentado com hidrologia complexa – e a consequência seria um desastre de grandes proporções".

Imaginem este volume de chuva em curto período se projetando em Rio Grande ou Pelotas? 

No dia 17 de janeiro, esta tromba d'água se formou na praia da Capilha, Lagoa Mirim, Rio Grande.

 

Este tornado permaneceu sobre a massa de água e não rumou para terra. 

De certa forma foi um sinalizador da instabilidade atmosférica na região, pois, menos de 48 horas depois, 70 km ao sul, em Curral Alto, ocorreu este volume excepcional de chuva. Enfatizando que os dois fenômenos não tem correlação direta. É uma liberdade poética deste autor. 

https://metsul.com/wp-content/uploads/2025/01/tromba.jpg

MOINHO RIO-GRANDENSE (1920)

 

https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/2460

No Almanach de Porto Alegre do ano de 1920 editado pela Livraria do Globo foi publicado este anúncio. 

Esta é filial em Porto Alegre da fábrica de moagem a vapor Moinho Rio-Grandense do empresário Albino Cunha. 

A matriz foi fundada em Rio Grande em março de 1895, ou seja, há 130 anos. 

MOEDAS REPUBLICANAS

 

https://www.bvcolecionismo.lel.br/peca.asp?ID=24025124&ctd=688

Cartão-postal em relevo editado por Oranienburg Eden em Berlim. 

O tema são moedas brasileiras sendo uma do Império (10 réis) e nove da República. Também consta uma tabela com valores monetários de vários países. 

Hipótese de editoração desta cartão alemão é entre 1907-1910. 

BARRA DO RIBEIRO (1920)

https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/2460

 Anúncio publicado no Almanach de Porto Alegre para 1920 editado pela Livraria do Globo. 

As estradas de rodagem eram inexistentes ou muito precárias na década de 1920. A modificação deste cenário vai receber um impulso a partir da década de 1950 com a política nacional de expansão rodoviária. 

O meio de transporte aquático era essencial para os deslocamentos entre os estados, países e municípios. Frente a esta necessidade, proliferaram empresas de navegação fluvial e lagunar. 

No caso é a Companhia Navegação Barrense com sede em Barra do Ribeiro. Dois vapores realizavam a viagem diária entre Porto Alegre e Barra do Ribeiro percorrendo o Lago Guaíba. 

CARLOS VON KOSERITZ (1891)

https://memoria.bn.gov.br/docreader/DocReader.aspx?bib=829447&pagfis=623

 

Em sua edição para o ano de 1891, o Almanak Literário e Estatístico do Rio Grande do Sul publicou uma matéria biográfica em homenagem a Carlos von Koseritz que havia falecido recentemente. A edição também traz o retrato e a assinatura de Koseritz. 

Kosertiz nasceu em Dessau (estado alemão) em 7 de junho de 1830 e faleceu em Porto Alegre em 30 de maio de 1890. 

Destacou-se por sua envergadura intelectual como jornalista, escritor e professor. Atuou e fundou jornais nos quais exerceu posições fortes e polêmicas na defesa do liberalismo e do anticlericalismo. 

Chegou a Província do Rio Grande do Sul em 1851 cruzando a Barra do Rio Grande e se estabelecendo na cidade do Rio Grande. Em 1852 foi morar no interior de Pelotas onde atuou como professor de piano, tropeiro, professor particular e médico leigo. Sua posterior atuação jornalística em Pelotas gerou atritos com interesses de grupos locais e ele teve de fugir para Rio Grande em 1859. Nesta cidade ele redigiu o jornal O Povo, colaborou com o jornal Echo do Sul e fundou a escola primária e secundária Ateneu Rio-Grandense que perdurou até 1863 quando Koseritz foi morar em Porto Alegre.

 E a história estava apenas começando, pois, a atuação jornalística e política do alemão naturalizado brasileiro em 1865, foi cada vez mais marcante e polêmica...  

TREM NO CASSINO

 

Cartão do Estúdio Fontana. Acervo: Museu Histórico da Cidade do Rio Grande. 

Trem chegando a Vila Sequeira atual Cassino no ano de 1908. 

Esta é a Avenida Rio Grande e o plantio de árvores para garantir sombra e promover a fixação das areias foi uma medida acertada. A atual Avenida é uma referência fundamental definidora da identidade do Cassino. 

CAFEICULTURA E MATA ATLÂNTICA

 

https://www.bvcolecionismo.lel.br/peca.asp?ID=24024610&ctd=175

Cartão-postal editado em São Paulo e circulado no ano de 1908. 

Trata-se uma coleção com o tema "O Café". O cartão fotográfico colorizado mostra alguns homens bem trajados (possíveis cafeicultores paulistas) que observam o "Corte de Capoeira" numa máquina de cortar vegetação tracionada por bois. 

A expansão do desmatamento provocado pela expansão da cultura cafeeira no Vale do Paraíba e no Oeste Paulista impactou na Mata Atlântica destas regiões. O artigo a seguir traz algumas informações relativas ao desmatamento:

“Atualmente restam apenas 12,4% da cobertura original da Mata Atlântica, bioma presente em 17 estados brasileiros. O avanço do modelo extrativista e a aplicação de monoculturas, como o café, contribuíram para o desmatamento desenfreado desse espaço, colocando-o em risco até os dias atuais. O estudo da história ambiental da Mata Atlântica revela as formas de exploração do bioma desde o período colonial, caracterizadas pela dinâmica escravista, monocultura extensiva, acumulação de lucros e produção voltada para o comércio internacional. A chegada do café, então, impulsionou o desmatamento na região do Vale do Paraíba, especialmente em São Paulo, onde se tornou a cultura mais lucrativa e seu sucesso levou à destruição de extensas áreas de floresta para abertura do espaço para plantações que ocasionaram num processo extensivo de descuido com o bioma”. XAVIER, Pedro Henrique do Couto. A economia cafeeira e o início do desmatamento da Mata Atlântica: um estudo sobre o Vale do Paraíba entre os anos de 1850 e 1890. 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Econômicas) - Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Política, Economia e Negócios, Osasco, 2023. https://repositorio.unifesp.br/items/ce72506a-e520-473e-bfc1-0ec0a03adfd8

COMPANHIA NACIONAL DE NAVEGAÇÃO COSTEIRA (1920)

 

Almanach de Porto Alegre. Livraria do Globo, 1920. https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/2460

Anúncio da Companhia Nacional de Navegação Costeira com a tabela dos dias de chegada e de saída dos vapores.

Estas informações eram essenciais para quem viajava de Porto Alegre, Pelotas ou Rio Grande, para demais portos/cidades do litoral brasileiro. 

MINAS DO BUTIÁ (1920)

Almanach de Porto Alegre. Livraria do Globo, 1920. https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/2460

 A Companhia Carbonífera Rio-Grandense do município de São Jerônimo tinha escritório em Porto Alegre e agências em Rio Grande e Pelotas. 

Produzia 6 milhões de quilos mensais de carvão de pedra. 

BANCO PELOTENSE (1920)

 

Almanach de Porto Alegre. Livraria do Globo, 1920. https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/

Anúncio do Banco Pelotense que foi fundado em Pelotas em 1906 e logrou rápida expansão com filiais e agências em inúmeras cidades do Rio Grande do Sul. Inclusive em Rio Grande. 

BISCOUTOS LEAL SANTOS (1920)

Almanach de Porto Alegre. Livraria do Globo, 1920. https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/2460

 

Anúncio dos "Biscoutos Leal Santos" e da Fábrica de Conservas, Chocolates e Biscoutos". 

Empresa criada em Rio Grande em 1889.  

BANCO DA PROVÍNCIA (1920)

 

Almanach de Porto Alegre. Livraria do Globo, 1920. https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/2460

Anúncio do Banco da Província na contracapa do Almanach de Porto Alegre editado em 1920. 

Este banco foi criado na capital do Rio Grande do Sul em 1858, nos tempos que o atual estado ainda era Província... 

Filiais foram abertas em municípios do interior do estado a partir da década de 1890. Inclusive, em Rio Grande. 

BOUTIQUE DE CARNE SECA

Jean Debret. Paris, Firmin Diodot Frères, 1835. https://digital.bbm.usp.br/bitstream/bbm/3736/1/006245-2_IMAGEM_082.jpg

 Duas pranchas litográficas de Jean Debret (1768-1848) realizadas por volta de 1824: Boutique de Carne Secca (comércio de charque na Vila do Rio Grande - possivelmente na Rua Riachuelo); Voyageurs de La Province de Rio Grande (viagem na área rural da Província do Rio Grande do Sul - será no entorno da Vila do Rio Grande?).

 

RIO GRANDE EM 1943

Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. 

 Livro de Fortunato Pimentel Aspectos Gerais do Município do Rio Grande (1943) traz imagens da cidade do Rio Grande Moderna e Antiga. Sacadas, janelas e portas antigas e aspectos da modernidade que se voltaram a Praça Xavier Ferreira (havia sido revitalizada). Na imagem superior à esquerda, a partir da praça se observa a esquina das Ruas Marechal Floriano e Duque de Caxias. 

A AURORA EM 1895

 

https://www.flickr.com/photos/44841559@N03/4357255424/in/photostream/

Esta é uma interpretação do amanhecer ou da Aurora conforme as representações num card em francês da Liebig. 

É o ano de 1895, portanto, há 130 anos. Observamos o anjinho apagando a chama do candelabro, um galo francês anunciando o final da madrugada e a mulher abrindo a cortina para observar o nascer do sol no horizonte. 

Esta é uma etapa, a Aurora, do Curso do Dia medido pela ampulheta.  

COPACABANA EM 1988

 

https://www.bvcolecionismo.lel.br/peca.asp?ID=24024792&ctd=357

Esta paisagem é das mais conhecidas do Brasil. 

Trata-se da praia de Copacabana no Rio de Janeiro. O ano de circulação do cartão-postal é 1988. 

TERREMOTO DE SAN FRANCISCO

 

https://www.flickr.com/photos/44841559@N03/4303318757/in/photostream/

Card Palmin editado na Alemanha em 1904. 

Esta é uma das principais artérias da cidade de San Francisco nos Estados Unidos: a Market Street com cinco quilômetros de extensão. Começava no The Embarcadero indo até o bairro Twin Peaks. 

Quando o card foi editado, não se poderia imaginar que em 18 de abril de 1906 ocorreria um intenso terremoto seguido por devastadores incêndios que destruíram grande parte de São Francisco. A dimensão da destruição na Market Street exigiu a sua reconstrução nos anos seguintes. 

A harmonia do "progresso" presente no card se dissipou no terremoto de menos de um minuto e da onda de incêndios:

Visão sudoeste da Market Street. https://en.wikipedia.org/wiki/Market_Street_(San_Francisco)#/media/File:Market_Street,
_San_Francisco,_in_ruins_(1906).jpg

A GRANDE PIRÂMIDE DE GIZÉ

 

https://www.flickr.com/photos/44841559@N03/4297374780/in/photostream/

Card Liebig editado em alemão no ano de 1910. 

O título da coleção é "Fotos do Egito" e o tema do card é O Vale do Nilo visto da Grande Pirâmide. 

É a Grande Pirâmide de Gizé ou Pirâmide de Queóps construída cerca de 2.560 a.C. e atualmente, com 138,8 metros de altura. 

Egípcios estão ajudando (contratados) um casal de estrangeiros a chegar ao topo da pirâmide e observar o pôr-do-sol. Desde 1951, o hábito da escalada foi proibido pelo desrespeito cultural e danos ao patrimônio material. Inúmeros casos de quedas fatais foram registrados, especialmente, na descida: é preciso pular de pedra em pedra, as quais são lisas, escorregadias, com areia solta e inclinadas.  

A penalidade por escalas é prisão e multa que pode chegar a mais de 6 mil dólares.  

SALA DE AULA (1898)

 

https://www.flickr.com/photos/44841559@N03/6773810940/in/photostream/

Esta é uma sala de aula para meninas no ano de 1898. 

Pelas roupas e ambiente, é uma escola elitizada. As turmas com poucas alunas e uma sala pequena, permitem um acompanhamento educativo constante da professora. Os livros estão sendo utilizados e onde estão as lousas? 

Card que acompanhava o chocolate Stollwerck com a legenda em alemão: "quando a criança receberá o chocolate Stollwerck?".  

O chocolate Stollwerck foi criado em Colônia, atual Alemanha, em 1839. Em 2011 a empresa foi adquirida por um grupo empresarial da Bélgica que mantém a produção deste chocolate. 

FRANKLIN E O PARA-RAIO

 

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Card em alemão do extrato de carne Liebig editado no ano de 1921. 

A sorte de Benjamin Franklin e do menino ao seu lado, é que ele não estava empinando pipa com fio de metal conectado a uma chave de metal nas proximidades da Lagoa dos Patos. 

Recentemente, no dia 3 de janeiro de 2025, a tempestade que se abateu resultou em 9.056 raios na Lagoa dos Patos entre Rio Grande e Viamão. 

O experimento de Franklin em 15 de junho de 1752 deve ter sido feito com calma e esperando a ocorrência de raios. Ontem, parecia que os raios é que procuravam cientistas para experiências elétricas... 

Na imagem, observamos o filho de Franklin como uma criança: na realidade já tinha 21 anos. No experimento, Franklin teria de segurar uma fita de seda seca na parte terminal do fio. Isto evitaria que ele fosse eletrocutado. De correto está não ficar exposto na chuva ou com os pés molhados. 

ALEXANDRE NO EGITO

 

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Card do Extrato Cibils do ano de 1900. 

O tema da coleção é "Nas Margens do Nilo". O cenário é a cidade  de Alexandria no ano 320 a.C. Egípcios estão oferecendo presentes para o conquistador Alexandre, o Grande. O Egito foi anexado ao Império Macedônico e Alexandre foi saudado como um libertador: ele derrotou militarmente os persas que controlavam o Egito. 

Alexandre fundou a cidade de Alexandria em 331 a.C. e permaneceu no Egito somente entre 332-331 a.C. Ele morreu na Babilônia em 323 a.C. 

Portanto, a informação estampada no card referente a Alexandre no Egito no ano de 320 a.C. está incorreta!

RIVIERA FRANCESA - NICE

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Último card editado em 1912 pela Liebig da Alemanha com o tema "Riviera Francesa".

Trata-se de Nizza ou Nice, a quinta cidade mais populosa da França e a capital do Departamento dos Alpes Marítimos. Está situada próxima de Mônaco.

Nice é a segunda cidade francesa mais visitada por turistas, sendo Paris a primeira. 

Na imagem, no canto inferior, está Kap Ferrat (San-Jean-Cap-Ferrat) uma comuna nas proximidades de Nice onde veraneiam aristocratas da Europa e milionários estrangeiros.    

RIVIERA FRANCESA - MENTONE

 

https://www.flickr.com/photos/44841559@N03/6787736715/in/photostream/

Card Liebig editado em alemão no ano de 1912. Mais um cenário da Riviera Francesa ou Cotê D'azur. 

Menton é uma cidade francesa na região Provença-Alpes-Costa Azul nas proximidades do Principado de Mônaco. O geógrafo Elisée Reclus a denominou "a pérola da França". 

No canto inferior a imagem é de Roquebrune é uma localidade francesa localizada entre Menton e Mônaco. 

RIVIERA FRANCESA - VILLAFRANCA

 

https://www.flickr.com/photos/44841559@N03/6787736737/in/photostream/

Cartão editado em alemão pela Liebig em 1912. Trata-se da Villafranca (ou Vilafranca de Mar) na Riviera Francesa. Está localizada a sudoeste do Principado de Mônaco. 

Este espaço portuário de grande profundidade (pode superar os quinhentos metros a pouco mais de 2 quilômetros da costa) foi disputado por gregos, romanos, turcos, italianos e franceses. 

Na imagem no canto inferior está a comuna francesa de Èze uma vila-museu caracterizada pela arquitetura medieval e voltada ao turismo. Assim como Villafranca, está localizada nas proximidades da cidade de Nice.   

RIVIERA FRANCESA - CANNES

 

https://www.flickr.com/photos/44841559@N03/6787736739/in/photostream/

Card Liebig editado em 1912 com o tema "Riviera Francesa". 

O destaque está para a comuna francesa de Cannes localizada a beira do Mar Mediterrâneo na Costa Azul. A região era ocupada por agricultores e pescadores até 1830, quando a aristocracia francesa e estrangeira começou a construir residências de veraneio. 

A cidade é lembrada por realizar anualmente, desde 1939,  o Festival de Cinema de Cannes. 

A imagem inferior é do Castelo de St. Honorat cujas torres e muros foram erguidos no século XIII.  Ele está localizado numa ilha em frente a Cannes. 

RIVIERA FRANCESA - ANTIBES

 

Card Liebig Antibes, 1912. https://www.flickr.com/photos/44841559@N03/6787736723/in/photostream/

Antibes é uma comuna francesa do Mar Mediterrâneo na Costa Azul nas proximidades de Nice e de Cannes.

 

A cidade foi fundada pelos gregos no século IV a.C.  A partir de 450 d.C. um Bispado foi estabelecido. No século XV passou a ser administrada pela realeza francesa. 

Esta cidade litorânea foi frequentada por Pablo Picasso e onde o escritor F. Scott Fitzgerald residiu e escreveu O Grande Gatsby. 

A imagem na parte inferior é da Ilha de St. Honorat junto a cidade de Cannes e que, desde o século V, abriga comunidades monásticas. 

PORTO LE HAVRE

https://www.flickr.com/photos/44841559@N03/6748901309/in/photostream/

 Les Ports de France é a série da Liebig publicada na Bélgica em 1912. 

Le Havre é uma comuna francesa na região administrativa da Normandia, no departamento Seine-Maritime. Localizada no noroeste da França, na costa do Canal da Mancha e do estuário do Rio Sena. 

O cartão destaca o Porto de Le Havre que foi fundado em 1524 e na Segunda Guerra Mundial foi ocupado pelos alemães. Ao final da Guerra 90% da cidade estava em ruínas sendo reconstruída, a partir de 1945, com projeto do arquiteto Auguste Perret. 

Os dois faróis da imagem superior foram destruídos nos bombardeios de 1944. 

Estes cartões com cenários urbanos e arquitetura, evidenciam a transitoriedade material frente aos confrontos militares entre os países. 

LONDON BRAZILIAN BANK (1920)

 

Acervo: https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/2460

Primeira edição do Almanach de Porto Alegre publicado pela Editora Globo em 1920.

Anúncio do London Brazilian Bank, Ltd com sua matriz e filiais.

Entre as filiais, Rio Grande do Sul é como era denominada a casa bancária na cidade do Rio Grande.

RIO GRANDE EM 1910

 

https://memoria.bn.gov.br/docreader/

O Almanak Laemmert para o ano de 1910 (publicado no Rio de Janeiro) traz algumas informações geográficas, administrativas, urbanas e econômicas sobre o Município do Rio Grande. 

A LA VILLE DE PARIS (1920)

 

https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/2460

Anúncio publicado no Almanach de Porto Alegre no ano de 1920. 

Trata-se da loja A La Ville de Paris com artigos masculinos e a chamada: seja econômico, seja elegante. 

Localizava-se na Rua Voluntários da Pátria 159 em Porto Alegre. 

THEATRO COLISEU (1920)

 

https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/2460

Almanach de Porto Alegre do ano de 1920 publicou este anúncio do Theatro Coliseu em Porto Alegre. 

Este teatro/cinema foi inaugurado em 1910 na esquina das ruas Voluntários da Pátria e Pinto Bandeira. Em 1915 construiu um novo prédio com fachada austera e majestosa. Encerrou suas atividades em 1956.