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Card belga da Liebig editado no ano de 1905. Mostra um intelectual grego refletindo sobre algum tema e tendo a sua frente uma ampulheta.
Sablier ou a Ampulheta é um objeto muito antigo para medir o tempo. O tempo transcorrido para a areia passar de um lado a outro das âmbulas correspondia a tantos minutos.
Referências ao uso das ampulhetas recuam a Grécia Antiga e ao Egito quando a água era utilizada e não a areia. Um ponto de referência confiável sobre a origem e seu uso remete ao monge francês Liutprand que no século VIII utilizou na Catedral de Chartres na França. A partir da primeira metade do século XIV sua utilização se popularizou para além dos muros dos mosteiros.
Na Idade Média a ampulheta passa a ser associada com a transitoriedade da vida que se escoa tal qual a areia. O timoneiro da transitoriedade é a morte representada como um esqueleto com uma foice numa mão (ceifar a vida) e a ampulheta na outra (o seu tempo acabou).
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