Imagens deste ensolarado dia 29 de maio em que a Lagoa dos Patos se manteve alguns centímetros abaixo do transbordamento.
Destaco a necessidade das pessoas evitarem tocar na água sem proteção e lavar bem o corpo no caso de contato. Muito material biológico e químico pode estar presente. Constatei ao fotografar uma tartaruga (Trachemys dorbigni) -que se debatia em busca de abrigo junto ao cais-, que um material em suspensão boiava em sua volta. Pode ou não fazer parte da mancha de sedimentos que se deslocou do Guaíba.
Lamentei não ter um passagua para ter resgatado a tartaruga e encaminhado para a Polícia Ambiental (PATRAM). A correnteza, a falta de local para descanso e a água poluída não deve ser nada saudável. O impacto na fauna que vive na Lagoa dos Patos exigirá monitoramento.
Um dia de cada vez. Hoje é apreciar as visões de um cotidiano que começa (tenhamos paciência) a se reestruturar lentamente.
Fotografias: Luiz Henrique Torres, 29-05-2024, 16-16h30.
Fundos da Biblioteca Rio-Grandense.
Vista em direção ao Porto Velho.
Perfil de São José do Norte.
Água abaixo da linha dos Cais.
Outra vista de São José do Norte.
Água que ficou parada na Rua Francisco Campello.
Cais do CCMar.
Vista do Rincão da Cebola que foi muito atingido pela enchente.
Espaço portuário histórico da cidade do Rio Grande. Ocupação que recua ao século XVIII.
No Rincão da Cebola se observa que a Lagoa não está superando a linha do Cais.
Distância da água da cota de inundação.
Em direção ao Porto Velho.
O sol em movimento ao poente tendo a Ilha dos Marinheiros ao fundo.
Cais da banca de venda de pescado.
Ao fundo a Ilha dos Marinheiros. A agonia das Ilhas será ainda mais longa. Em especial a Ilha da Torotama que em 1941 ficou durante 40 dias com uma lâmina de água.
Quiosques instalados no fundo do Mercado Público sobreviveram a enchente. A marca da inundação está registrada no vidro.
Guindaste no Cais do Porto Velho.
Intenso movimento da massa de água. Se contribui na vazante é ótimo.
Águas turbulentas.
Prédio da Alfândega com sua Rua Riachuelo num dia não alagado.
Vista do Mercado Público. Uma nuvem "estranha" no horizonte.
Vista das pessoas utilizando a passarela construída pela EBR para acesso a lancha para São José do Norte.
Ao fundo um dos armazéns do Porto Velho.
Vista do Cais a partir da frente do prédio da Alfândega.
Passarela de acesso as lanchas para São José do Norte. Neste dia 29 foi possível funcionar o transporte.
Vista da Rua Riachuelo.
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