Fonte: www.odisea2008.com/2012/10/buenos-aires-en-1820.html |
Gravura de Emeric Essex Vidal no livro Picturesque illustrations of Buenos Ayres and Monte Video (1820) intitulada Matadouro no Sul de Buenos Aires. Também referida como Matadouro Público.
Este é um cenário comum no pampa argentino-uruguaio-rio-grandense: os matadouros para retirada do couro ou da carne do gado. Não se trata da empresas saladeris platinas ou charqueadas no Rio Grande do Sul onde se produz o charque e ocorre um aproveitamento de quase todas as partes do gado.
Alguns pássaros voando representam os urubus e outras aves de rapina que infestavam estes locais sem higiene, porém, realizavam um trabalho essencial. Dois laçadores a cavalo são responsáveis pela derrubada e imobilização do animal para o abate.
As origens culturais de conflitos armados no caudilhismo reinante nestes países (incluindo o extremo sul do Brasil), em parte, reside na carniceria destas práticas de abate indiscriminado em que o sangue derramado é mera banalização do cotidiano. Nos conflitos entre senhores da terra ou frentes de expansão, o sangue humano também é mera banalização nos carniceiros confrontos.
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