Fotografias: Luiz Henrique Torres. |
Fiquei 26 horas sem luz em minha residência. E até tive sorte. Muitas ruas da cidade do Rio Grande continuam sem luz. O vento chegou a 137km/h (conforme a Defesa Civil) e causou muitas quedas de árvores e postes.
As condições meteorológicas eram favoráveis a esta ocorrência de chuva de 50-60mm em poucas horas e de ventos fortes. A pressão atmosférica estava em apenas 998 mb quando a frente fria começou a entrar violentamente às 2h30 da madrugada do dia 20 e a luz caiu. Para se ter uma ideia, às 23 horas do dia 22 a pressão está em 1.025,4 mb. Em cerca de 40 horas a pressão atmosférica subiu 27 pontos.
O sinal de internet e telefone também desapareceram garantindo 26 horas de silêncio e escuridão noturna.
Algumas fotografias mostram alguns aspectos do vendaval. As imagens foram realizadas nas ruas do entorno de minha residência e no Parque Marinha. Parte da cidade também está repleta destas cenas. Mais de 70 casas foram destelhadas. O trabalho é de desobstrução, limpeza, reconstrução e, especialmente, da religação da frágil estrutura de energia elétrica. A luz é um item fundamental e indispensável para a manutenção da rede relacional de sobrevivência no cotidiano.
Queda da fiação. Nesta rua os moradores continuam sem luz. |
Queda sequencial de postes no Parque Marinha. |
Muro de metal e madeira arrancado. |
Rua interditada. |
A rua em frente ficou interditada com a queda de árvores. |
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