Vista parcial da cidade do Rio Grande. Direção do Saco da Mangueira e Distrito Industrial. Fotografia: Luiz Henrique Torres. |
O janeiro de 2024 poderia ser chamado de "o mês sem verão" pois as temperaturas foram bastante amenas e pareciam indicar que o aquecimento global esqueceu do Rio Grande do Sul neste início de ano.
Porém, desde o dia 1 de fevereiro as coisas mudaram e o calor voltou com muita intensidade. Reparei que no pátio a grama começou a secar e a desidratação das plantas se intensificou exigindo regas mais persistentes. A chuva escasseou, ou basicamente desapareceu em Rio Grande, e o Rio Grande do Sul passou a sofrer pré-estiagem e já são doze dias de temperatura acima da média com temperatura de até 40 graus. Inclusive, está atuando o "domo de calor" que atingiu fortemente a Argentina e que causou o devastador incêndio no Chile.
O Sistema Copernicus da União Europeia informou que pela primeira vez o planeta superou nos últimos doze meses a temperatura média de 1,52 graus em relação ao período 1850-1900. Se no Rio Grande do Sul o janeiro foi ameno, na media planetária foi o janeiro mais quente já registrado. O nosso escaldante fevereiro está mais próximo deste "novo normal" que desejamos que não seja perene e, sim, transitório.
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