Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. |
Jornal Rio Grande do dia 7 de janeiro de 1960, publicou esta nota do Centro de Indústrias de Rio Grande.
Francisco Martins Bastos assinou o documento que contextualiza alguns aspectos da grave crise econômica que a cidade estava passando. Nos anos 1950, houve uma retração do setor industrial com o fechamento de várias fábricas, inclusive, com a falência das empresas de Luiz Loréa.
Bastos faz referência a Cia. de Fiação e Tecelagem (Fábrica Nova) e ao Frigorífico Swift. Somente as duas empresas, representavam mais de dois mil empregados que foram perdidos. Menos renda circulando levava ao enfraquecimento do comércio local que levou a demissões. A conjuntura era de avanço da inflamação brasileira (40% em 1959) e perda do valor dos salários.
A imprensa porto-alegrense já noticiava do fechamento do Frigorífico Anselmi e da Cia. União Fabril. Bastos desmentiu as especulações que estavam implantando o pânico na cidade. A União Fabril permaneceu em atividade até o seu fechamento em 1968. Reabriu como Inca Têxtil em 1970.
Francisco Martins Bastos deu o norte do seria o novo paradigma industrial local: a indústria do pescado que gerou muito emprego até meados da década de 1980.
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