Porto do Rio Grande em 1908

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sábado, 4 de novembro de 2023

O MITO DE PROMETEU

 

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Depois do Mito de Sísifo adaptado a Reforma Trabalhista Brasileira ter permitido uma reflexão sobre o que restou ao trabalhador é carregar uma pedra ao alto da montanha e rolar eternamente para baixo e novamente retomar a escalada com a pedra... Ao alto, ao baixo, ao ocaso eterno... 

Quem pensou que este último legado fosse apenas o começo estava certo. Em terra "não Monarquista quanto mais Realista se for mais próximo se estará da verdade". 

E está chegando a Reforma Tributária! 

Os primeiros acenos são os mais aterradores: o Brasil vai ganhar mais um prêmio internacional! Seremos o país com a maior carga tributária do Mundo. Num país que necessita de muita arrecadação, a criatividade é a primeira a morrer. É sempre a mesma fórmula de aumentar impostos para garantir a arrecadação. E as primeiras batidas de martelo estão em 27,5% (do Imposto sobre Valor Agregado). O campeão mundial é a Hungria com 27%. Poderíamos nos espelhar no Japão ou Paraguai que é de 10%. Mas não sejamos tão radicais: aceitemos o valor exorbitante de 25% da Suécia - mas, que garante a qualidade de vida padrão Suécia... 

Ingressamos no Mito de Prometeu

Conforme a mitologia grega Prometeu foi punido ao roubar o fogo dos deuses para dar aos homens que eram muito frágeis, pois haviam sido concebidos de barro. Ele acabou sendo punido por Zeus com o castigo de ser acorrentado no Monte Cáucaso onde uma águia ou um abutre diariamente se alimentaria de seu fígado. A dor dilacerante daquele dia não era o seu fim, pois o fígado regenerava durante a noite, e o suplício continuava no dia seguinte com o retorno da águia. A notícia ruim é que o castigo de Zeus deveria durar 30.000 anos.  

Em meio a desgraça, a notícia boa para os brasileiros é que o planeta, frente a tanta insanidade, não deve durar 30.000 anos e poderemos nos livrar deste castigo imposto pelo Olimpo. Resta a esperança que no fim dos tempos a maldição vai se desvanecer.  

No máximo, no início do ano que vem, o Prometeu Brasileiro vai passar a receber a visita de um urubu tupiniquim para devorar pedaços do seu fígado. A ave carniceira ficará um pouco desconcertada, pois verá que o fígado já está bastante devorado. Porém, na falta do órgão inteiro, vai ter de pacificar sua ânsia e comer o que ainda resta. O urubu -como todo brasileiro que entregará o que lhe restou de seu fígado-, deverá aceitar a condição de comer os restos sabendo que no dia seguinte, com a regeneração, um pouco sempre estará disponível para o consumo. 

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