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Detalhe de um cartão editado por R. Strauch/Livraria Rio-Grandense e datado de 1912. Esta é a rua Marechal Floriano na altura do prédio da Alfândega.
Ao analisar notícias e anúncios da imprensa do Rio Grande neste período, a cidade vivia (para segmentos mais privilegiados) uma belle époque com expectativas de avanços econômicos.
O comércio de exportação e importação mantinha um ritmo promissor e a cidade era um entreposto de produtos atuais do que havia de mais desenvolvido na tecnologia mundial (europeia e norte-americana). Um exemplo era a empresa Bromberg. O ritmo das indústrias locais as projetavam na esfera nacional como o caso da Leal Santos, Rheingantz, Poock e Ítalo-Brasileira. As expectativas da construção do Porto Novo e dos Molhes da Barra pela Companhia Francesa se efetivaram em 1915.
A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e as crises no comércio internacional decorrentes fez com que o cenário se torna-se diferente entre às décadas de 1920-1930.
Em 1912, frente aos inúmeros eventos sociais e atrações públicas como teatro, cinema, clubes, confeitarias etc, a imagem destas senhoras caminhando com os clássicos vestidos longos e chapéus emplumados da belle époque (roupas do ano do afundamento do Titanic) é coerente com o estágio promissor da cidade portuária mais ao sul do Brasil.
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