Porto do Rio Grande em 1908

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quinta-feira, 20 de julho de 2023

FAÇA-SE A LUZ

 Ontem, quarta-feira, 14h30 retornou a luz. Não sei por quanto tempo durará mas aproveitei para utilizar sem parcimônia o notebook. Afinal, um grande volume de material da universidade estava se arrastando pela ausência de internet e reduzidíssimo tempo de utilização pela falta de energia. 

Na postagem de ontem evoquei o deus egípcio Rá, o Deus Sol que conduz a Terra por um caminho seguro e que garante a sobrevivência da espécie humana. Valeu o pensamento. 

Foram 157 horas sem energia elétrica. Uma novela gótica de sete dias com direito a catacumbas sombrias e luzes tênues de velas ou lanternas que teimavam em se esvair rumo à escuridão. Fósforos, pilhas, leds vacilantes faziam o conjunto espectral das formas projetadas nas paredes. 

Os escritores anteriores as últimas décadas do século XIX deviam catar letras que escorriam em suas canetas tinteiro: é difícil escrever ou digitar com o mínimo de luz! Claro, eles deveriam estar tecnologicamente melhor preparados com velas encorpadas, lampiões, lareiras... Nos iludimos com a tecnologia da iluminação elétrica e nos desabilitamos a estes sentidos mais aguçados dos movimentos noturnos. A íris se tornou preguiçosa frente a tanta abundância de luzes e cores. Porém, para realizar a fantasia da abundância é preciso dispor da competência no fornecimento e aí podemos nos iludir e até deprimir. 

Se realmente normalizar a energia, o pé continua atrás, precisamos lançar nossas vibrações e pressões para que todos aqueles que ainda estão passando por este momento difícil recebam a luz que está faltando em suas vidas. Parece que um grande esforço precisa ser redobrado para que isto aconteça. Estou na torcida pela normalização total do abastecimento.   

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