Porto do Rio Grande em 1908

Porto do Rio Grande em 1908

quinta-feira, 20 de abril de 2023

ENTORNO DA PRAÇA SETE DE SETEMBRO

Cartão-postal da Praça Sete de Setembro. Acervo: https://www.bvcolecionismo.lel.br/

 Vista aérea da Praça Sete de Setembro e adjacências no final da década de 1950. Trata-se de um cartão-postal fotográfico da empresa Foto Postal Colombo. 

No centro da Praça se destaca o monumento ao Barão do Rio Branco. 

No canto esquerdo inferior está parte da Escola Juvenal Muller. 

No lado direito a Igreja da Conceição. 

O "Asilo de Órfãs Coração de Maria" pode ser visto na parte central esquerda. Está abandonado e sem o telhado como resultado de um incêndio ocorrido em 1951. 

No canto superior direito está em construção o prédio "Presidente Getúlio Vargas" na Rua Fernando Duprat esquina com a General Bacelar. Eram incríveis, para a época, dez andares de altura. 

4 comentários:

  1. Morei no Edifício Presidentes Vargas de 1965 até 1974 no 10ºAndar,Apt. 103 (9 - 18 anos).Do 1º ao 4ºandar eram salões abertos em toda a extensão onde aos sábados fazíamos torneios de futebol. Do 5ºandar até o 10ºandar eram as moradias com 4 Apartamentos por andar. Acho que lá por 1967 ou 1968 o "Foro de Rio Grande" se instalou no 4º Andar e um tempo depois o "INAMPS" no 1º,2º e 3º Andares. Lembro de ver da janela da sala o término da construção dos prédios do Hotel Charrua e da Galeria São Pedro, e também assisti a construção da Torre de Micro Ondas da CRT na Praça Tamandaré. No Porto Velho, que tinha calado na década de 60,vi atracar Navios de Guerra da Marinha do Brasil, o Transatlântico 33 Orientales no Portão Central e até um grande Navio Americano carregado de Automóveis que atracou perto da Balsa de Transporte de Veículos no final da rua Riachuelo. Em 1966 assisti o Eclipse Solar com o lançamento dos Foguetes do Terraço do Edifício e lembro, que numa tarde após o almoço uns dias antes do Eclipse, bateu na porta do nosso Apartamento uma Equipe da TV Globo do Rio de Janeiro para filmarem a nossa Cidade e fazerem uma reportagem sobre Rio Grande e o Eclipse. Me criei na Praça Sete de Setembro e com a turma muito andei de bicicleta, jogar bolinha de gude e futebol na volta da Estátua do Barão do Rio Branco, e também ver a entrada das Gurias no Colégio Juvenal Miller. Bons Tempos e muitas histórias para recordar. Abraços!

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    1. Boa noite Fazio. Belas memórias. Moraste num local privilegiado para observar a cidade e o Porto Velho. Tu viveu um período de muitas expectativas com o Distrito Industrial e o projeto do governador federal "Corredor de Exportações" que levou a construção do Superporto. A expectativa era de grande crescimento econômico e foi o período de maior verticalização na cidade, surgindo muitos edifícios ao longo dos anos 1970 até meados de 1980. Atualmente, a maioria estão muito sucateados. O casario histórico do centro também está em flagrante abandono. Foi o último momento concreto de grandes expectativas na cidade e acabaram não dando todo o retorno esperado. A nova perspectiva de um desenvolvimento rápido e fulminante foi o projeto Polo Naval. Experiência terrível para grande parte dos moradores que os índices de stress e violência urbana desnorteadores. Um projeto bilionário que nada deixou em Rio Grande além de problemas sociais e policiais. A cidade que tinha no máximo cinco homicídios por ano, com o Polo Naval, pulou para mais de cem homicídios e se tornou uma das mais letais do Brasil. Nenhuma infraestrutura foi realizada na cidade no período e o resultado do projeto foi trágico em desemprego e violência. A cidade aprendeu a viver na esperança de um novo ciclo de prosperidade com algum projeto exógeno. O último, que seria a salvação, é a esperança em construir uma Usina Termelétrica à Gás basicamente na área urbana. Financeiramente, um negócio maravilhoso para os cofres do Governo Estadual e Municipal com a arrecadação de ICMS, chegando a falar em 1 bilhão em impostos ao ano. O perigo do projeto numa área urbana é significativo, o índice de poluição é apavorante, a geração de empregos seria pífia, os problemas ambientais no Saco da Mangueira e na Barra do Rio Grande seriam devastadores e o aquecimento global teria mais uma contribuição de peso. Não houve resistência para a implementação do projeto, pois a situação de vida da maioria das pessoas é apenas de sobrevivência. A ANAEL não está autorizando o projeto e a pressão política contínua. Mas reconheço que a situação da cidade, sem perspectivas de outros empreendimentos, se tornará mais complexa. Um cenário ainda mais grave pode ocorrer se o Porto no Litoral Norte de fato for construído. O que segura Rio Grande é o modal portuário. Boas lembranças tens dos tempos passados e me passaste informações que desconhecia. Os tempos presentes nesta terra que vivo há 32 anos estão bastante amargos no presente. Grande abraço.

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    2. Boa Noite! Sou seu admirador e fã aqui de Curitiba e acompanho seu BLOG. Possuo alguns POSTAIS, que acho não tens e gostaria de enviar. Já tinha entrado em contato um tempo atrás sobre os Bondes Elétricos de Rio Grande.
      Meu Nome : Pedro Paulo Fazio Carvalho (E-Mail : fazio.pp @hotmail.com);Fone - (47) 999401955.
      Formação Acadêmica : Licenciatura Plena em Geografia com Pós Graduação (FURG); Bacharel em Direito (FURG).
      Minha Primeira Faculdade foi Medicina na FURG onde cursei até o Segundo Ano, e larguei em 1979 para servir na Marinha Mercante Italiana.
      Sou Professor e dei aulas em diversos Colégios Públicos e Particulares de Joinville nas Disciplinas de Geografia, História, Sociologia e Filosofia.
      Atualmente moro em Curitiba e estou Aposentado.
      Sou natural de Rio Grande, tenho 68 anos, casado e com uma filha com 20 anos,que faz Universidade aqui em Curitiba.
      Gostaria de trocar correspondência com o Senhor através do WhatsApp .
      Fone - (47) 999401955
      Abraço!

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  2. Prezado prof. Fazio: podes fazer contato pelo e-mail da universidade: lhtorres@furg.br Ali poderemos trocar algumas ideias e anexar arquivos como é o caso de cartões-postais. Abraço. prof. Torres

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