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https://metsul.com/estiagem-vista-do-espaco-satelite-mostra-laguna-que-secou-no-rio-grande-do-sul/ |
A estiagem parece não ter fim no Rio Grande do Sul e na planície costeira!
Fazendo um recorte no Litoral Médio e Sul, assim como o bioma pampa, a planície costeira também tem sentido os efeitos da rarefeita precipitação. É o terceiro ano de estiagem e cenários no interior do município do Rio Grande são desoladores pela terra seca e endurecida, pelos pequenos açudes sem água, as quebras na agricultura e na pecuária etc.
A Metsul (https://metsul.com/estiagem-vista-do-espaco-satelite-mostra-laguna-que-secou-no-rio-grande-do-sul/) publicou uma matéria (10-02-2023) que apenas confirma a situação difícil legada pelo baixo nível de chuvas.
É o caso do Parque Nacional da Lagoa do Peixe, entre os municípios de Tavares, Mostardas e São José do Norte, constituído de uma laguna com 35 quilômetros de comprimento e 2 de largura.
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https://metsul.com/estiagem-vista-do-espaco-satelite-mostra-laguna-que-secou-no-rio-grande-do-sul/
A Metsul publicou imagens do satélite Landsat-8 em diferentes anos. Comparando a imagem de 2019 com a de 2023 (na parte central da imagem a área mais escura é a água na Lagoa do Peixe em 2019). Em 2023 a área está clara, mostrando o fundo arenoso da planície costeira: a Lagoa do Peixe está seca!
Além do desaparecimento do pescado e dos camarões (sustento de 201 famílias de pescadores artesanais) o Parque Nacional da Lagoa do Peixe se caracteriza como área de descanso e alimento para 270 espécies de aves. As migratórias percorrem milhares de quilômetros e este é um dos pontos de parada: flamingos do Chile, maçarico da Groenlândia, batuíra do Canadá etc.
A esperança está no retorno das chuvas para que a natureza possa dar início ao processo da vida com o repovoamento: a reprodução dos peixes, camarões, microorganismos e vegetação lagunar. |
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