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Num sonho recente me vi parado em frente a um homem que estava sentado em uma cadeira.
Ele pegou minhas mãos e colocou sobre seu rosto.
Sussurrou algumas palavras que se perderam nas brumas do sono.
Quando olhei para o seu rosto o reconheci
-não era o seu rosto atual- mas, quando ele tinha uns 40 anos.
A face irradiava harmonia e serenidade.
No instante em que o fitei reconheci o décimo quarto Dalai Lama, Tenzin Gyatso.
Porque ele me apareceu num sonho?
Esta visão remeteu meus pensamentos ao Tibete e aos centros budistas.
Me fez repensar os desafios para o futuro.
Refletir sobre a espiritualidade e a compaixão versos a autocracia gélida que sufoca o Tibete.
Em meio a tanta perversidade
aquele homem se mantém defendendo a não-agressão e a tolerância.
Como não vibrar na mesma frequência de discursos mentirosos que escondem continuamente as verdadeiras motivações malévolas?
A resposta está em seus escritos...
Comprei alguns de seus livros que estão na cabeceira e serão internalizados com a calma necessária para uma compreensão aprofundada.
Apenas "ler" é observar palavras furtivas que vão se dispersando.
Ler com calma e atenção e repetir as palavras mentalmente é internalizar o saber e construir a sabedoria que só se exerce ao ser praticada.
O conhecimento não é sinônimo de sabedoria. A sabedoria é usar o conhecimento amplificado que unifica razão e sensibilidade em práticas harmonizadas e de sustentabilidade social e planetária.
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